sexta-feira, 30 de março de 2007

DESENCANTO


“O homem não tem porto.
O tempo não tem praia;
ele escoa... e nós, passamos!”
(LAMARTINE)



Onde vais, coração,
tropeçando tanto...
amargando o pranto
da desilusão?!...


- Estou a procura
de paz e carinhos!...
De aves e ninhos...
Amor e doçura!


- Que intensa emoção
te afeta o sentido?
Parece um gemido
de louca paixão!...


- É dor de saudade!...
Desejo incontido!...
Um sonho perdido,
de Felicidade!


(Dilma Damasceno)

quinta-feira, 29 de março de 2007

FUGAZ...




A Felicidade, é breve!
Tem alma de passarinho!...
Se chega ao ninho, de leve...
De leve, abandona o ninho!


(Dilma Damasceno)

CARÍCIA CELESTE



Luiza Caetano...
"Amiga das Caminhadas Poéticas"...
Com admiração, eu te dedico "CARÍCIA CELESTE",
pela tua linda proeza de roubar um Arco-Íris,
e ofertá-lo aos Amigos!



Um luminoso véu
de sete cores, roubastes!...
e nesse roubo, pintastes
o diadema do céu!...


Foi simplesmente, lindo,
ver o brilho encantado
das cores, fluindo
no Arco-Íris roubado!


Um quadro assim, simboliza
uma carícia celeste!...
Para ti, doce Luiza,
daqui, deste meu Nordeste,


Te mando, ao sabor do vento,
com cheiro de maresia...
o meu agradecimento,
em forma de poesia!


(Dilma Damasceno)

quarta-feira, 28 de março de 2007

CONFIDÊNCIAS!...



Eu sou assim: demasiado triste.
Assim, cresci: desajeitamente.
Qual passarinho, sem luz... sem alpiste...
Eu vou levando a vida, descontente.

Amei... amei... apaixonadamente!...
Amei tão forte, que perdi a paz...
Sufoco a dor, resignadamente...
Se ainda há sonho, eu não sonho mais!

Mas, se um sorriso surge em minha boca,
o antigo sonho, tento despertar...
Meu peito sente uma euforia louca.
Quero sonhar... e já não sei sonhar!

As mãos nervosas, tristemente, aqueço,
porém, a alma, não posso aquecer!...
Estou sozinha, e se bem me conheço,
sinto desejos de retroceder...

Aos tempos idos, onde havia amor...
E braços dados com a liberdade,
o coração em cacos, recompor,
prendendo o pássaro da felicidade!

E na gaiola desse coração,
irrequieto, louco, sonhador,
apor o cadeado da ilusão,
p’ra conservar o desejado amor!...

E novamente, cultivar o sonho!...
Andar, correr, amar, sorrir, voar...
Olhar a vida com olhar risonho...
Dar cambalhotas de encontro ao ar!...

Curtir o sol, a terra, o céu, o mar!...
Admirar os dons da natureza...
E embalada pela correnteza,
Calar o pranto!... Nunca mais, chorar!

(Dilma Damasceno)

INUSITADO DESPERTAR...


Hoje cedo, uma leitora me cumprimentou através de e-mail,
demonstrando o desejo de ver uma nova poesia no blog!
Sensibilizada, não pude deixar de atender o estimulante pedido,
muito embora, esteja me sentindo fragilizada emocionalmente!...
Cumpre-me, portanto, desculpar-me com a amiga e leitora,
haja vista, a sua manifestação final:
"mostre a nova poesia... Ficaremos alegres.."
Lamento se a poesia desejada não se enquadra no modelo sugerido...
Mas, que foi escrita com sentimento de gratidão...
e, que nasceu do coração, isso, eu garanto!



Bom dia, amiga poeta... Levante!...
Mostre a nova poesia...”!
Foi assim, que escutei
A voz de “Ana Maria”!...

E então, me levantei...
Pois não há quem não se encante
com tão vibrante bom dia!...

Porém, não pude evitar
de pensar em outra voz
que num passado distante,
sensualmente, dizia:

Desperte, poeta, e cante
a dor da minha saudade
!”

- ONDE ESTÁS, “FELICIDADE”?!...

... E peço a Nossa Senhora
Desatadora dos Nós,
p’ra desatar as amarras
que apertam meu coração!...
E me libertar das garras
doridas da solidão!

Deus sabe, o quanto eu queria,
viver feliz, a cantar...
p’ra sempre que ouvir: “bom dia...”
“... mostre a nova poesia
...”,
com alegria, versejar!

Mas, que pena!... Pois, agora,
a solidão me devora!...
E só consigo, chorar!

(Dilma Damasceno)

domingo, 25 de março de 2007

"CORAÇÃO ALADO"




No silêncio da noite enluarada,
no corpo em chamas - ávido de carinho -
o coração, alado e sonhador,
encarna um solitário passarinho!...
Ruflando as asas, rompe a madrugada,
e voa, em direção à voz do amor!


(Dilma Damasceno)

TEMPESTADE



“Tens de acreditar que os ventos soprarão;
Crer na grama nos dias de neve.
Ah, é por esta razão que o pássaro pode cantar:
Em seu dia mais escuro, acredita na primavera”.
(DOUGLAS MALLOCH)



No labirinto do amor,
divago e sofro, a vagar,
mas, não encontro saída!...
Quisera fugir da dor,
e novamente, encontrar
a esperança perdida!


O peso da solidão
parece um louco estopim,
prontinho para explodir!...
Em meu peito, a emoção
faz rodeio, faz motim...
Não me deixa reagir!


Gigantesca tempestade,
deságua em meu coração...
Inunda o meu sentimento!...
Tudo, é paixão e saudade!...
Nessa profunda efusão,
lateja o meu pensamento!


... Em corais de incerteza,
a minha alma se entrança!...
Navegar, não posso mais!
Tomara que a correnteza,
traga de volta, a esperança!...
Leve p’ra longe, a tristeza!


(Dilma Damasceno)

sexta-feira, 23 de março de 2007

"CONFISSÃO DE AMOR"!



... E te respondo ao sabor da "confissão":
Como é gostoso, amar-te, bem-querer!
Deste amor, que me aquece o coração,
"cativa", eu quero ser, até morrer!


(Dilma Damasceno)

"NÃO APRENDI A DIZER ADEUS"!



Devo dizer-lhe adeus, nós dois a sós...
Entretanto, não sei nem começar...
Tento falar, porém me falta voz...
E sem querer, desato a soluçar!

O desalento invade os meus sentidos
e põe amarras em meus pensamentos...
Os meus sonhos... outrora, coloridos,
não brilham mais. Agora, são cinzentos!

O verbo “amar”, conjugo intensamente,
com sentimento amargo e obscuro!
... Não tive amor no “tempo adolescente”!...
Nem sou amada no “viver maduro”!...

Do meu olhar vertente de tristeza,
escorrem lágrimas de desilusão!...
Dizer-lhe adeus, me fere a natureza!...
Tento falar, mas, não consigo, não!

O meu ego, padece!... Mas, resiste
em decretar um fim, p’ra tanta dor!...
E se encolhe, inconformado e triste,
enquanto pago as penas desse amor!

Assim... eu fico, nesse desenlace:
O coração, pulsando contrafeito!...
O sofrimento, escrito em minha face!...
A solidão, me corroendo o peito!

(Dilma Damasceno)

quinta-feira, 22 de março de 2007

DÁDIVA



Minha alma inconseqüente,
a vagar pelos caminhos,
estremece docemente
ao recordar seus carinhos!


Quando o meu corpo doer
pelo desejo incontido...
a Deus, vou agradecer
por havê-lo conhecido!


(Dilma Damasceno)

PÓRTICO DE NATAL


Como fiel e autêntica Nordestina que sou!...
Potiguar/Caicoense, residente em Natal, há 33 anos...
carinhosamente, passo a recepcionar
os Visitantes da JanelaDaMinhaRua,
também com a imagem do lindo Pórtico
que simboliza o Nascimento de Jesus, um monumento
de saudação aos visitantes da Cidade do Sol e
Capital Espacial Brasileira,
históricamente considerada, a Cidade dos Reis Magos.

Cumpre-me registrar a visita e a participação em minha Janela,
da admirável pintora e poetiza, Luiza Caetano.
Confesso-me sensibilizada, Luiza, com a sua presença
e com as belas palavras proferidas!

A amiga Bianca-Lua, é maravilhosa, e tem a minha gratidão
por haver nos apresentado.
Amei o seu inspirado trabalho, composto de sentimentos
apaixonantes e encantadores.

Quanto aos gentis votos formulados:
"... que o sol brilhe sempre no céu da sua poética janela"...

Obrigada, querida!...
É com manifestações de incentivo e de carinho, como estas...
e outras, igualmente valiosas, por diversos visitantes,
que a minha janela vai absorvendo emoção,
beleza e luminosidade!
Saiba que a recíproca é verdadeira.
Portanto, acrescente ao exército
de admiradores de sua esplêndida arte,
uma ardorosa admiradora nordestina!...

(Dilma Damasceno)

quarta-feira, 21 de março de 2007

RODA VIVA



Cintila o sol!
Folhas secas, crepitam.
A manhã encandeia
o olhar que vagueia
fremente de emoção,
ao sabor do arrebol!
No meu alado coração,
as efusões se agitam!

Um pedaço de mar reflete o céu.
Nuvens brancas desfilam,
sob os raios que cintilam,
bordando a manhã!...
Nas asas do meu afã,
voa um louco menestrel.
O vento sopra, saudoso...
Traz-me de volta, as lembranças
do afago prazeroso!
Tudo gira docemente...
Porém, minhas esperanças
perambulam, tristemente!

Da “janela”dos sonhos,
contemplo o céu,
ao som de realejos!
... Os meus desejos,
fremem tristonhos!...
São passarinhos
que buscam ninhos,
voando ao léu!

Um pintor aflito,
desenha a tela
do infinito....
A dor insiste,
tão possessiva,
que suplicia!
A paixão, desfila
na passarela
do meu conflito!
Um poeta triste,
descerra o cofre
da poesia!...
Minh’alma sofre
na roda viva
em que gira o mundo!...

E o sol... Cintila,
no céu profundo!


(Dilma Damasceno)

VISITA DIÁRIA


Sou intensamente apaixonada pela natureza.
Adoro mato verde, animais, terra molhada!...
Sempre me emociono, contemplando o voejar das borboletas...
ouvindo o canto dos pássaros... e o sussurrar das cigarras!



Diariamente,
Uma pequena e linda borboleta
entra em meu quarto, mal desponta o dia...
e enche o meu olhar, de encantamento!

Suavemente,
eu ergo a mão em busca da caneta,
para dizer-lhe em breve poesia,
do meu profundo reconhecimento.

Faceira... ela faz sinuosas piruetas...
e finalmente, junto a mim, descansa,
enquanto escrevo um verso em seu louvor!

Depois... vai reunir-se às outras borboletas...
Leva um poema! Deixa uma esperança!
... Até amanhã, meu luminoso amor!

(Dilma Damasceno)

terça-feira, 20 de março de 2007

AOS AMIGOS, VISITANTES, E LEITORES...


Para esta “Aprendiz de Poesia”,
o momento, é de prazer e encantamento!

A minha querida “Janela”, passou a existir em 18/02/07, portanto,
em 20/03/07 (data de hoje), está completando 31 dias!
O “Livro de Visitas”, foi criado em 13/03/07, e conta com apenas 7 dias...
Da mesma forma, o “Mural”...
É com humildade e gratidão, que, neste exato momento,
vejo no Circuit City, um total de 1.380 visitantes!

Apesar do pouco tempo de existência,
a minha Janela já mostra um coração bem florido,
simbolizando a presença de amigos, visitantes, e leitores,
dentre eles, alguns que externaram "formalmente",
valiosas demonstrações de receptividade ao meu trabalho.

Muito obrigada,

Carlos Ferreira – Évora, Portugal;
Gustavo Morais – Portugal;
Bianca Freitas – Rio de Janeiro;
Lucas de Oliveira – Belo Horizonte-MG;
Fábio Mário – Caruaru-PE, atualmente, em Évora-Portugal;
Joaquim Marques – Portugal;
Jardineiro de Plantão – Évora, Portugal;
Leal Ribeiro – Portugal;
Reginaldo Moura – Natal/RN;
Itaru Sakai – Japão;
Eugénio de Sá - São José do Rio Preto/SP;
Lia Lima – Salvador/BA;
Edna Souza – Natal/RN – atualmente, na Bahia;
Sonia R Araújo – Alfenas/MG;
Paula e Rui Lima;
Ana Maria Gomes Silva.



Carlos Ferreira, fiel amigo:


Sou mesmo “Cabra da Peste”!
Sou “Índia”, no sentimento!...
Sou Potiguar/“Caicoense”!
Sou louca por meu Nordeste!...
Receba neste momento,
um abraço Natalense!


E vejo minha querida Janela, por Bianca Freitas:
“Meu espaço de ternura e paixão!”...
“Meu recanto de sonho!”


Bianca, amiga fraterna!
Lua branca, Lua bela!...
Quero-te linda e eterna,
brilhando em minha janela!


A proposta, Bianca, é oferecer um entretenimento agradável,
aos amigos, visitantes, e leitores!
Sinto-me gratificada, com suas palavras,
que resumem os sentimentos e desejos desta Nordestina,
feita de emoção e sensibilidade!
Jamais consegui resistir aos apelos da ternura,
da paixão, e do sonho!
Desejo ardentemente, que a JanelaDaMinhaRua,
seja um espaço aconchegante...
um lugar de encontro fraterno e puro...
uma abertura de acesso ao transcendental!

Literalmente, encantada,
externo o meu reconhecimento e carinho,
aos Participantes em geral:


Aos Visitantes que vejo,
florindo a minha Janela,
fica o meu fraterno beijo,
nesta trovinha singela!


(Dilma Damasceno)

segunda-feira, 19 de março de 2007

INEBRIANTE ENTRELACE...


E quem disse que esta “Aprendiz de Poesia”,
não voltaria a abordar temas sensuais?

Está escrito, lá... no meu perfil...
"Prefiro pecar, por franqueza... nunca, por omissão".
Portanto, andei lendo coisas escritas por
manifestantes maduros...
e ousei externar as seguintes manifestações:

"provar o seu beijo...
sentir seu abraço...
partilhar seu carinho...
adormecer em seu corpo!”

Estaria divagando, a “Aprendiz de Poesia”,
quando escreveu as quatro linhas?
Bendita ousadia!...
Pois, os versos fluíram sedutores, envolventes, e tórridos!
Eis uma amostra:



... Entrelaçada em ti, vibro contente;
o meu corpo, enlouquece de desejo!
É bom demais, saborear teu beijo,
aconchegada no teu corpo quente!

Sei que é tarde, amor, mas não esqueças:
meu desejo, é saciar tua vontade!...
Quando exultares de felicidade,
só então, deixarei que adormeças!

(Dilma Damasceno)

ECOS DO CORAÇÃO E DA ALMA


Tive a grata satisfação de receber um e-mail do meu bom amigo
Carlos Ferreira,
referindo-se a este blog, onde Ele me diz:

“Palavra... puxa palavra. Palavras com sentimento...
podem ser poemas... ou prosa...
mas que são sempre coisas lindas... são.”

Concordo com o amigo Carlos Ferreira.
Acho que é assim mesmo...
palavras com sentimento, podem ser poemas...
independente de rima!
Os Salmos de David, por exemplo...
são considerados, “Poesias de Deus”!

Muito obrigada, ilustre e generoso Carlos Ferreira,
por suas elogiosas palavras
sobre o meu singelo e humilde trabalho!

Se existe uma "ponte" que tem significado especial para mim,
é a "interação"!...
Pois acolhe palavras, sentimentos, gestos,
e as mais diferentes emoções...
Pena, que possa ser utilizada de forma binária...
pois tanto pode ser “atrativa”, como “repulsiva”!
Naturalmente, prefiro exercitar a interação atrativa,
especialmente, quando, além da afinidade, existe a empatia!
Eis porque gosto de trazer à colação,
sentimentos vividos e/ou sonhados,
mesmo quando as lembranças evocadas, são tristes e doridas!
É com sentimento de nostálgica recordação,
que passo a apresentar um texto
escrito em momento de fluente reflexão...
Prosa ou Poesia?!...
- Ecos do Coração e da Alma!




ENCONTRO-TE,
na essência dos lírios...
na candura dos pássaros...

ABRAÇO-TE,
na suavidade da noite...
na luminosidade do dia...

BEIJO-TE,
na intensidade do desejo...
na eloqüência do silêncio...

TENHO-TE,
no aconchego do adormecer...
na emoção do despertar...

DESEJO-TE,
"No limiar do resto da vida",
com a pureza da tenra idade!

AMO-TE,
na sedutora feição da madureza...
e, eternamente, amar-te-ei!...

Porque és o amor desejado...
O "amor, sublime amor",
que sempre sonhei!

(Dilma Damasceno)

domingo, 18 de março de 2007

EU, COMO SOU...


(Conversando com meus botões, no divã do meu avesso!...)

Sou extremamente leal, singela, e crédula!...
Não nasci com vocação para ser enganada!
Ler e escrever, são meus vícios...
Escrevo por paixão e diletantismo.
Sem música e sem poesia, não sei viver!

“Vivendo e Aprendendo”,
tento acompanhar a corrida do tempo!...
E embalada pela força do sentimento espiritual,
deposito meus sonhos, desejos e esperanças,
no milagre da metamorfose!...



Eu que jamais pequei por omissão,
tenho por lema, o uso da franqueza,
muito embora, a verdade, às vezes, doa!
Ouvindo sempre, a voz do coração,
vou caminhando... e com a natureza,
meu pensamento, apaixonado, voa!

(Dilma Damasceno)


Post Scriptum
Experimentando as emoções decorrentes da criação recente deste site,
onde venho divulgando os meus escritos de “Aprendiz de Poesia”,
tenho enviado e-mails a algumas pessoas do universo literário,
informando o endereço e solicitando parecer sobre o trabalho apresentado.
Em data de ontem, enviei o referido endereço ao Ilustre Poeta Eugénio de Sá,
reivindicando a sua valiosa opinião. Eis a manifestação, por Ele, proferida:

“Realizei uma visita demorada ao endereço proposto.
Relativamente ao que vi, direi que, na generalidade, gostei.
Se bem que me deixei cruzar por sentimentos
controversos talvez radicados nas diferentes origens
dos interagentes dueteiros,
cuja identificação é justo que seja assumida.
A sua poesia é fluida e caminha para uma qualidade desejável,
embora me pareça que outras temáticas devam ser
observadas e perseguidas.
Outras visitas serão efectuadas com a regularidade possivel.
Parabéns pois à Poeta.”
(Eugénio de Sá)

Reafirmo a minha admiração e respeito, pelo Poeta Eugénio de Sá!
Inicialmente, pela poesia lírica e inspiradora, que produz...
e agora, também, pelo extremado gesto de deixar a sua linda e querida Pátria,
e vir para o Brasil, para ficar...
por amor a uma mulher,
- a Presidente da Academia Virtual Poética do Brasil - AVPB!
Ao ler A ÚLTIMA CRÔNICA, DESDE PORTUGAL,
de autoria do Poeta e Escritor Eugénio de Sá, datada de 30/01/07,
senti-me emocionada com a grandeza do sentimento externado,
que entendo, digno de aplausos!

Sentimentos à parte, da JanelaDaMinhaRua, agradeço penhoradamente
ao Poeta Luso, pela presteza e atenção, que dispensou ao meu pedido!...
Mas, cumpre-me confessar, que embora o admire e respeite imensamente,
não sei se conseguirei observar e perseguir outras temáticas,
pois em verdade, só sei escrever mesmo, o que realmente sinto!...
O que não significa que não leve em alta conta, o seu Respeitável Parecer!

(Dilma Damasceno)

DE DEGRAU EM DEGRAU...

A vida, indiferente aos desejos, esperanças, e sonhos...
anda, corre, voa... e passa, como se fosse um alucinado cometa!
Não sei se poderei acompanhar tanta evolução!...
Mas, penso:



Pouco a pouco, sem quase perceber,
de degrau em degrau, estou chegando
ao destino da minha caminhada!
Sem conseguir, as emoções, conter,
de degrau em degrau, sigo, escutando
meu coração, pulsar, em disparada!


De degrau em degrau, aqui cheguei
com meus enredos e conjecturas,
no lastro firme da tenacidade.
Peço perdão a Deus, porque pequei!
Na construção dos sonhos, fiz loucuras,
em parceria com a liberdade!


Meu pensamento, eterno sonhador,
deseja ainda, construir imagens,
ao livre arbítrio da ontologia.
E quando um dia, daqui, eu me for,
hei de sonhar, então, n’outras paisagens!...
Queira Deus, no degrau da poesia!


(Dilma Damasceno)

CHUVA E MEMÓRIAS



Duas coisas que não aprendi:
conviver com a ingratidão, e, dizer adeus!
Por mais que eu procure administrar as metamorfoses temporais,
ainda me surpreendo, pensando nos encantos e desencantos da vida!...
No meu caminho, o sentimento da desilusão, é dominante!...
Neste momento, então... não consigo evitar a melancolia!...
Talvez, porque, esteja chovendo lá fora...
e também, porque esteja chovendo em meu coração!



A chuva cai lentamente
sobre o chão acinzentado.
Sinto um desejo latente,
de recordar o passado:

Minha infância de pureza!...
O meu lindo gato, “China”.
As coisas da natureza,
que me tiveram “menina”!

A chuva cai docemente
e se espreguiça no chão.
Uma saudade dolente,
aperta o meu coração!...

Minha infância, longe, vai!...
Morreu, meu querido gato!
A lágrima, que agora, cai,
é de puro substrato!

A chuva cai, deslizando,
apaixonada!... Feliz!
E assim... vou recordando
os sonhos primaveris.

E a chuva, sem saber
da minha metamorfose,
cai gentilmente, a correr
em perfeita apoteose!

Meus olhos, enternecidos,
contemplam “visões reais”!...
Lembranças dos tempos idos!...
Memórias que a chuva traz!

Com graça e simplicidade,
a chuva cai, pura e mansa!...
Ai, meu Deus! Quanta saudade
dos meus tempos de criança!

(Dilma Damasceno)

INDAGAÇÕES!...



Eu não entendo nada de comportamentos! "Acho", porém,
que as decepções, muitas vezes, deixam marcas profundas no ser humano!...

Podem ficar gravadas no coração... e podem deixar cicatrizes na alma!...
Mas, também, podem servir de referências... de aprendizado... de mudanças!
O momento que me encontro vivenciando, faz-me pensar no tempo
da adolescência... impregnado de fantasia e ansiedade!...
Era julho de 1963, quando, tocada pelo sentimento da nostalgia,
escrevi o meu primeiro soneto:



Por que a vida é tão cheia de espinhos...
E só tenho em meu céu, triste arrebol?
Por que já não escuto os passarinhos,
cantando alegres, nas manhãs de sol?


Por que não vejo mais os pirilampos,
reluzindo entre as flores perfumadas?
Por que não posso passear nos campos,
nem contemplar as noites estreladas?


Por que no peito, eu sinto esta amargura,
E mesmo nos momentos de ternura,
Chora e sofre, o meu alado coração?


Por que amargo esta angústia tão atroz...
Por que só da solidão, eu ouço a voz...
Por que outros são felizes, e eu, não?!...


(Dilma Damasceno)


Post Scriptum
Vivenciava o ciclo da candura... e como era muito nova,
e sem experiência poética, levei um bom tempo para montar o soneto “INDAGAÇÕES”...
pois, desejava ter certeza de que havia empregado algumas expressões,
de forma adequada, especialmente: “alado” e “arrebol” (risos).
Eu gostava imensamente de poesia, e lia bastante literatura de cordel.
Tinha senso de métrica, tinha facilidade de escrever, e já era bem exigente
com o que escrevia. Então, desmanchei os versos e os refiz, inúmeras vezes...
até o momento em que li e achei que era realmente
o que sentia e o que desejava dizer!...
E ainda sem entender os sentimentos do perdão, e, do pecado,
passei a sonhar com maior intensidade!

quinta-feira, 15 de março de 2007

"CONTINUEMOS A NAMORAR"


De repente, bateu uma vontade louca de recordar
alguns momentos de sonho,
envolvendo efusões do coração e da alma,
que sempre terminavam em versos...
– Coisas que passaram pela imaginação desta humilde
“Aprendiz de Poesia...
Nordestina, Potiguar, Mestiça, e, sentimentalmente, “Índia”:



... "Continuemos a namorar",
como se a vida, não passasse!...
E a primavera, ficasse
para sempre, em nosso olhar!

Faço agora, um ramalhete
das flores que renasceram!...
Dos sonhos que adolesceram!...
E encaminho aos teus cuidados!

Segue em forma de bilhete,
ou de carta... ainda, não sei!...
Só sei, que às flores, juntei
os meus sonhos mais sonhados!

Desejo que despetales
cada flor, devagarinho!...
E com ternura e carinho,
o meu coração, embales!

E como se eu fosse flor,
me despetales, com beijos!...
Pois sentirás meus desejos,
sedentos do teu amor!

Namoremos, mais e mais!...
Pois, mais e mais, adolesço!
Em tua boca, enlouqueço!...
Em teu corpo, durmo em paz!

(Dilma Damasceno)

ENTRELACE EM TOM MAIOR...


... Não, não era desvario!
Era a linguagem do coração e da alma,
motivando esta "Aprendiz de Poesia",
a externar o sentimento:



... Se mais e mais, eu me apego
aos costumes do teu ser...
Se me afagas com doçura,
e me fazes reviver...
Eu me derreto em ternura...
E sem reservas, me entrego!
Sinto a alma, leve... pura...
quando em teu mar, eu navego!

(Dilma Damasceno)

ENVOLVÊNCIA...


... E quando me dei conta,
a poesia brotava sensual, espontânea, pura, e natural...
ao sabor da inspiração e do sentimento!...
E conseqüentemente,
não pude evitar de sentir coisas assim:



... Meu coração, que o diga!...
Pois, nessa envolvência cálida,
corastes a face pálida
do corpo que te abriga!

(Dilma Damasceno)

UM LINDO ENTRELACE VIRTUAL...


Sabem, quando lemos manifestações cativantes...
e somos estimulados a externar desejos delirantes?!...
Como estas, que não consegui calar:

... Com certeza, deixarei
que o teu desejo flua!...
E porque me sinto tua,
foi que, corada, fiquei!

Quero muito que me faças
vibrar de pura emoção!...
E enlouquecer de "tesão",
enquanto me entrelaças!

(Dilma Damasceno)

segunda-feira, 12 de março de 2007

FANTASIANDO...


“E se alguém me amasse?
Se alguém, de repente, chegasse e, vendo-me,
reconhecesse a chuva, a terra e o sal que buscasse?
Entre o temor e o sobressalto,
talvez fugisse, talvez risse, talvez cantasse,
na incerteza e no medo de entregar-me.”
(MARIA JOSÉ DE QUEIROZ)


O dia vai terminando,
e entregue à fantasia,
as mágoas vou afogando
no poço da nostalgia.

Não há ninguém ao meu lado,
mas sinto grande emoção!...
Tenho um encontro marcado
com a Senhora “Ilusão”!

Tentando encontrar a sorte,
castelos de amor, eu fiz.
Meu coração bate forte,
na ânsia de ser feliz!

De repente, ouço uma voz:
- Ô de casa! Posso entrar?
Podemos falar a sós,
aqui, ou n’outro lugar?

- Claro, bondosa Senhora!
Eu estava a sua espera!
- Na tarde que vai embora,
ainda é primavera!

- Por favor, fique à vontade
na minha humilde palhoça.
Não olhe a simplicidade!...
O fato, é que sou da roça!

- Isto não tem importância...
Eu gosto da singeleza.
Mas, em qualquer circunstância,
sofro com sua tristeza.

Lamento vê-la sofrendo
dessa maneira cruel.
Não estou reconhecendo
seu coração menestrel.

- Vamos conversar um pouco,
sobre a dor que estou sofrendo?
Meu coração, pobre louco,
de tristeza, está morrendo!

- Entendo o seu dissabor,
por querer sem ser querida!
- No labirinto da dor,
minh’alma, vaga perdida!

Meu coração, não suporta
tanta dor, e se rebela!
- “Quando Deus fecha uma porta,
sempre abre uma janela
”!

Esqueça a mágoa voraz!...
Não sofra mais, por favor!
Vim aqui, trazer-lhe paz,
luz, esperança, e amor!

- Depois de tanta atenção,
a dor, já não me revolta.
- Dê adeus à solidão!...
Boa sorte! Até a volta!

- Até a volta! Mas, peço:
volte sempre que puder.
Esperarei seu regresso!
- Voltarei, se Deus quiser!

- Hei de esquecer o gravame
que me marcou tanto assim!...
- Não fique triste!... Só, ame!
- Amarei! – Eu sei que sim!

(Dilma Damasceno)
Novembro de 1987

Post Scriptum
E lá se foram 20 (vinte) anos!... Mas, o filme se repete!
Eis, que preciso muito, marcar um novo encontro
com a Senhora Ilusão!...
Quem sabe, logo, logo, poderei contemplá-la,
da minha janela?

domingo, 11 de março de 2007

CREIO. CREIAS!




Nunca estamos preparados para o sofrimento!...
Sempre desejamos coisas que proporcionam felicidade!
E de repente eu me surpreendo transcrevendo o Poema "SE":

Se algum dia, esmagada pelo tédio,
eu te pedir o sol como remédio
à minha inquietação,
sorri como se eu não fosse uma criança,
e não digas que não.

Se algum dia, em noites de platina,
eu te pedir a lua que ilumina
do céu, a nossa rua,
e me deixa extasiada, boquiaberta,
as minhas mãos, nas tuas mãos, aperta
e promete-me a lua!

E se ainda, perdido no horizonte,
o meu olhar partir de monte em monte,
e apetecer o mar,
tu que sabes, vês, e podes tudo,
abrindo tuas asas de veludo,
finge que o vais buscar!

(Virgínia Victorino)


Trata-se de um lindo poema, falando de promessas líricas...
envolvendo o sol, a lua, e o mar!...
E então, versejei:


CREIO. CREIAS!


... Se estiveres ao meu lado, eu viverei
entregue ao sonho e ao encantamento.
Se eu tiver o teu olhar, não acharei
motivo para tédio, nem lamento.
Se estiveres junto a mim, feliz, serei!...
Terei ternura, prazer, doçura, e paz.
Se eu tiver o teu amor, também terei
o sol... a lua... o mar... e, muito mais!

(Dilma Damasceno)

ANSIEDADE...


Enquanto o dia não vem...
sonho, deliro, e versejo!
Meu pensamento, se atém
ao sentimento de dor
que me domina e invade!
- Não sei dosar o desejo!...
- Não sei conter o amor!...
- Não sei calar a saudade!

(Dilma Damasceno)

sexta-feira, 9 de março de 2007

E POR FALAR EM CANDURA... ( I )


Ao vê-lo a primeira vez,
senti profunda emoção...
Foi ali, que o amor fez
um ninho em meu coração!

Floresceram meus caminhos!
E com certa timidez...
Na seiva dos seus carinhos,
a primavera, se fez!

Coloquei na sua mão,
meu coração démodé...
Amei-o com devoção!
Meu Deus! Como amei “Você”!

Do seu infinito encanto,
nasceu um amor sem fim...
E esse amor cresceu tanto,
que não cabe mais em mim!

Seria lindo demais,
vivermos tão grande amor,
sonhando sonhos iguais,
aos olhos da mesma flor!

Seria muito mais lindo,
ser rosa do seu jardim...
Olhar seus olhos, sentindo,
neles, ternura por mim!

Mais lindo ainda, seria
adormecer ao seu lado,
embalada na poesia
do seu verso apaixonado!

Tudo quero e imagino
no meu sonho embriagador...
Unir ao seu, meu destino...
Somar ao meu, seu amor!

(Dilma Damasceno)
Outubro de 2006

E POR FALAR EM CANDURA... ( II )



No Reinado da Poesia,
sou mulher e sou menina...
No sonho e na estesia
minh’alma se descortina!

Desse Reinado, tão Santo,
“Você”, é autêntico Rei!
Faz poemas, com encanto...
E canta o que não cantei!...

Nós dois, sob a luz do sol...
Donos de todo o planeta...
Você – Gentil Rouxinol!
Eu – Singela Borboleta!

Se as sombras, formam véu,
nas noites frias, ao vê-las,
costumo olhar para o céu,
e contemplar as estrelas.

Olha as estrelas, querido!
Enquanto elas brilharem,
haverá nobre sentido
na vida que iluminarem!

Sei de uma estrela dileta,
repleta de amor e paz:
Você, meu doce Poeta –
A estrela que brilha mais!


(Dilma Damasceno)
Outubro de 2006

E POR FALAR EM CANDURA... ( III )


Na saudade inquietante,
no choro e na emoção,
serei presença constante,
a ninar seu coração!

Nas noites de lua cheia,
repletas de fantasia...
Serei morena sereia
no seu mar de poesia!

Nos pingos da chuva mansa,
formando sulcos no chão...
Serei gentil esperança
na palma de sua mão!

Aonde existir carinho,
ternura, amor, poesia...
Estarei no seu caminho...
Serei sua companhia!

Me abrace num abraço forte,
repleto de emoção...
Desses, que somente a morte
conhece a separação!

Mas, por Deus, me deixe olhar
seus olhos de esperança...
P’ra que eu possa estatizar
o nosso amor, na lembrança!


(Dilma Damasceno)
Outubro de 2006

quinta-feira, 8 de março de 2007

BORBOLETA AMARELA



Borboleta colorida,
que passou em minha vida,
E hoje, voa distante...
Quem me dera reavê-la,
e novamente, envolvê-la
em meu sonho delirante!


Borboleta adormecida
que se encontra perdida,
muito além do meu caminho!...
Um dia, tive seus beijos!
Hoje, só tenho desejos,
pois perdi o seu carinho!


Ah! Borboleta Amarela!...
Como "Você" era bela!


(Dilma Damasceno)

"MORENA DOIRADA"




Em 06 de Novembro de 2006,
recebi um lindo poema,
intitulado “MORENA DOIRADA”...


Não posso deixar de reconhecer que gostei imensamente
das indagações formuladas na lírica peça poética!...
Sem conter a emoção que me embalava o âmago, externei:



... Permissa vênia, pede a moreninha,
P’ra divulgar o poema encantador,
e responder à sedutora indagação!
Se o Poeta, ternamente, a acarinha,
a morena corresponde, com fervor!...
Todinha, corpo... alma... e coração!


(Dilma Damasceno)
06/11/2006

domingo, 4 de março de 2007

NOSTALGIA & ENCANTAMENTO!...


A paisagem que se vê, me desperta lembranças boas e gratas.
Aqui, nesta efusão de cores: beira-maceió e beira-mar,
que esplendem da sedutora Jacumã-Conde,
amostra do apaixonante torrão Paraibano, tenho pessoas queridas:
O meu irmão Damasceno, que chamo de "Zeca"...
a minha cunhada Glória, e os meus sobrinhos Adriana & Juan.
Aqui, tenho amigos especiais: Luziene & Otacílio,
que chamo de “Mainha” & “Painho”; Maria Celi & Formiga;
Lúcia & Tomás; Valda & Nonato; Ronaldo, etc... etc... etc...
Aqui, já escrevi muitos poemas e já vivi momentos bem emocionantes,
sempre ao deleite de boas iguarias, da boa música,
de boas companhias, e da boa cerveja!
Aqui, é um dos lugares onde eu pretendia sonhar novos sonhos!
Pena que houve um desvio de finalidade...
e portanto, é ao sabor do sentimento agridoce,
que neste momento, passo a registrar algumas manifestações,
em clima de NOSTALGIA & ENCANTAMENTO!...




De repente,
surgiu uma saudade imensa
em meu olhar!...


Foi quando olhei pela janela,
e percebi, que ao deixar
este cândido horizonte,
nunca mais verei
àquele pedacinho azul de céu,
nem àquela nuvenzinha cor de rosa!


Então... não pude me conter...
E fiz a única coisa humana
que consegui fazer!...


Chorei!


(Dilma Damasceno)
21 de Outubro de 2006



O momento, era de leitura e de reflexão!...
A escrita inspirada, envolvia sentimentos de foro íntimo!...
E esta “Aprendiz de Poesia”,
apresentou a seguinte manifestação:




Seria "alheia", a terra, onde o sentido
do amor, afloraria por inteiro?!...
Onde, o carinho doce e desmedido,
fluiria, profundo e verdadeiro?


A "mulher", causadora de mudanças
profundas, pungentes, radicais...
povoaria de amor, e de esperanças,
o coração que já sofreu demais!


E como forma de recompensar
o sentimento altruísta e comovente,
embalaria, carinhosamente,
o Navegante do distante mar!


E pediria a Deus, por "acalantos",
um céu bordado de estrelas luminosas
e um campo das flores mais cheirosas,
para ofertar ao "Poeta dos Encantos"!


Ofertaria o sonho mais sonhado!...
As emoções do corpo, em desalinho...
a alma inebriada de carinho...
o coração amoroso e extremado!


Mas, embora o sonho acene, colorido,
e dê um novo alento, aos corações,
certamente, seria dolorido
deixar p'ra trás, "história", e "criações"


...Cumpre à mulher, aceitar e compreender
o sentimento do seu bem querer!


(Dilma Damasceno)
22 de Outubro de 2006