quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
"ONDE O MUNDO COMEÇOU"...
Dizem alguns estudiosos
da linha: “espirituosos”,
ser Caicó, - o ponto exato -,
onde o mundo começou!...
Dessa linha, eu também sou.
Por isso mesmo, risonha,
minh’alma adormece e sonha
com a origem do mato!…
E nos meus sonhos, eu vejo
habitantes primitivos:
os índios "caicós", - nativos -,
junto ao Poço de Sant’Ana!...
No pensamento, voejo,
sentindo pulsar ligeiro,
meu coração brasileiro,
caboclo, de sangue forte,
que embala ao sabor da sorte,
minha alma lusitana!
(Dilma Damasceno)
Natal/RN-Nordeste-Brasil, em 23 de Dezembro de 2009
da linha: “espirituosos”,
ser Caicó, - o ponto exato -,
onde o mundo começou!...
Dessa linha, eu também sou.
Por isso mesmo, risonha,
minh’alma adormece e sonha
com a origem do mato!…
E nos meus sonhos, eu vejo
habitantes primitivos:
os índios "caicós", - nativos -,
junto ao Poço de Sant’Ana!...
No pensamento, voejo,
sentindo pulsar ligeiro,
meu coração brasileiro,
caboclo, de sangue forte,
que embala ao sabor da sorte,
minha alma lusitana!
(Dilma Damasceno)
Natal/RN-Nordeste-Brasil, em 23 de Dezembro de 2009
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terça-feira, 22 de dezembro de 2009
CABOCLEANDO...
O meu Sertão me extasia
quando exibe a fantasia
do sonho e da esperança
(no azul que a vista alcança,
brilha o Itans, lindamente)!
… E nas manhãs de sol quente,
tomando conta da tela
que a lembrança revela,
- com o semblante risonho -,
desfila, ao sabor do sonho,
Caicó: “caboclinha” pura!…
Ora, verde… ora, madura!
quando exibe a fantasia
do sonho e da esperança
(no azul que a vista alcança,
brilha o Itans, lindamente)!
… E nas manhãs de sol quente,
tomando conta da tela
que a lembrança revela,
- com o semblante risonho -,
desfila, ao sabor do sonho,
Caicó: “caboclinha” pura!…
Ora, verde… ora, madura!
(Dilma Damasceno)
Natal/RN-Nordeste-Brasil, em 21 de Dezembro de 2009
Postado por Dilma Damasceno pelas 16:25 0 comentários
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
DESCREVENDO O MEU SERTÃO...
Tenho sangue bem “mestiço”!…
E, se existe “feitiço”,
o Sertão me enfeitiçou!...
Mas, quando falo em Sertão,
é do Sertão que ficou
gravado em meu coração!...
Sertão de sol causticante,
mas, de cheiro perfumado!…
Sertão duro e trepidante,
porém, de céu estrelado!...
E, se existe “feitiço”,
o Sertão me enfeitiçou!...
Mas, quando falo em Sertão,
é do Sertão que ficou
gravado em meu coração!...
Sertão de sol causticante,
mas, de cheiro perfumado!…
Sertão duro e trepidante,
porém, de céu estrelado!...
Sertão forte e corajoso,
que alberga quente verão,
sem perder a floração!…
Sertão sofrido e tinhoso,
que apesar dos embaraços,
cria, e fortalece laços!…
Sertão, romântico Sertão,
que passeia de mãos dadas
com as noites orvalhadas,
sob a luz dos pirilampos
(que para mim, são estrelas!…
E como eu gosto de vê-las),
tomando conta do chão,
aguardando a alvorada,
- que ao cantar da passarada -,
vem tomar conta dos campos!
Sertão de exóticas flores!…
Que adora vestir as cores
do jardim da natureza!…
E veste o cactus que adorna
- com original beleza -,
a paisagem clara e morna!
Conheço bem o sabor
da fruta vermelha e doce,
que o cactus nos presenteia!...
E de “Sertão Sofredor”,
entendo, como se fosse
Sertanista de mão cheia!
Do Sertão, eu sinto o viço;
por isso, sou como sou.
… E se existe “feitiço”,
o Sertão me enfeitiçou!
(Dilma Damasceno)
Natal/RN-Nordeste-Brasil, em 18 de Dezembro de 2009
Postado por Dilma Damasceno pelas 09:50 0 comentários
domingo, 13 de dezembro de 2009
EM NOME DA AMIZADE...
“Maria”, é nome bendito:
o nome da Mãe Celeste!
O meu nome, é esquisito...
mas no Brasil, - no Nordeste -,
eu acho que “‘sabe bem”!...
Não tem popularidade,
mas contém simplicidade,
nas cinco letras que tem!
E penso: se eu tivesse
raízes n’outro lugar…
na terra lusa, - em “Bicesse”,
ou no Brasil, - em “Recife”…
entre o Sertão e o Mar,
o meu “escrito”, estaria!…
Porém, a minha crendice,
eu não sei como seria!...
Sei porém, seria honroso
e bastante prazeroso,
ser “Maria”, e receber
em meu singelo rincão,
uma representação
de “Marias” e “Josés”,
em nome da amizade…
e com genuinidade,
compartilhar o viver
sem distinção de marés!
Mas não me chamo “Maria”,
nem nasci na bela terra
do “Galo da Madrugada”!...
Nasci, foi no pé da serra!...
Sou “campesina” assumida,
e cresci, fortalecida
com doce de “mocotó”.
Por isso, eu escrevo e falo:
bem conheço a alvorada
que surge ao cantar do galo;
e muito apreciaria,
- na voz do vento -, escutar
o sonoroso cantar
do meu galo “carijó”!
e bastante prazeroso,
ser “Maria”, e receber
em meu singelo rincão,
uma representação
de “Marias” e “Josés”,
em nome da amizade…
e com genuinidade,
compartilhar o viver
sem distinção de marés!
Mas não me chamo “Maria”,
nem nasci na bela terra
do “Galo da Madrugada”!...
Nasci, foi no pé da serra!...
Sou “campesina” assumida,
e cresci, fortalecida
com doce de “mocotó”.
Por isso, eu escrevo e falo:
bem conheço a alvorada
que surge ao cantar do galo;
e muito apreciaria,
- na voz do vento -, escutar
o sonoroso cantar
do meu galo “carijó”!
(Dilma Damasceno)
Natal/RN-Nordeste-Brasil, em 13 de Dezembro de 2009
Postado por Dilma Damasceno pelas 05:24 0 comentários
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
LINDA SERENATA
Quando a chuva rumoreja
nas telhas do coração,
extravaso a emoção
que minh’alma sertaneja
sente ao ouvir a sonata
da água doce e corrente,
- composição envolvente -,
que a natureza retrata!...
Pois, enquanto os pingos dançam
nas frestas, o encantamento
passeia ao sabor do vento...
e os meus ouvidos alcançam
e os meus ouvidos alcançam
a melodia distante
que envolve o seio da mata!...
O meu coração amante,
exulta maravilhado,
ouvindo o som encantado
da mais linda serenata!
(Dilma Damasceno)
Natal/RN-Nordeste-Brasil, em 01 de Dezembro de 2009
Postado por Dilma Damasceno pelas 13:54 4 comentários
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