domingo, 25 de março de 2007

TEMPESTADE



“Tens de acreditar que os ventos soprarão;
Crer na grama nos dias de neve.
Ah, é por esta razão que o pássaro pode cantar:
Em seu dia mais escuro, acredita na primavera”.
(DOUGLAS MALLOCH)



No labirinto do amor,
divago e sofro, a vagar,
mas, não encontro saída!...
Quisera fugir da dor,
e novamente, encontrar
a esperança perdida!


O peso da solidão
parece um louco estopim,
prontinho para explodir!...
Em meu peito, a emoção
faz rodeio, faz motim...
Não me deixa reagir!


Gigantesca tempestade,
deságua em meu coração...
Inunda o meu sentimento!...
Tudo, é paixão e saudade!...
Nessa profunda efusão,
lateja o meu pensamento!


... Em corais de incerteza,
a minha alma se entrança!...
Navegar, não posso mais!
Tomara que a correnteza,
traga de volta, a esperança!...
Leve p’ra longe, a tristeza!


(Dilma Damasceno)

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