quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

DOMINGO MAIOR


Domingo, 27 de Janeiro de 2008!...
Visita ao Santuário de Nossa Senhora de Fátima!


Domingo de sonho!...
Domingo de luz!...
“Domingo Maior”...
em que me confesso, puramente transcendental!

Fogem-me as palavras...
faltam-me as rimas...
e ao mesmo tempo,
sinto-me plena de inspiração!...

Emudecidos,
os versos jorram no meu íntimo...
enquanto a minha alma rodopia,
impregnada de felicidade!

Pisei em Solo Sagrado!...
Contemplei a Azinheira (árvore portuguesa),
onde Nossa Senhora apareceu aos Pastorinhos!...
E com o coração descompassado de emoção,
respirei o ar purificado
que envolve o Santuário de Fátima!

No meu singelo entendimento,
na "Capelinha das Aparições",
tudo é abençoado e Santo!

Emoção maior, eu jamais havia sentido!...
E sem conseguir me conter,
chorei o choro intenso e crescente,
de uma saudade singela e cândida!...

Como por encanto,
eu me revi abraçando a imagem do sonho
cor de rosa...
sentindo os impulsos da idade genuína...
absorvendo os desejos da infância pura e doce!

Profundamente emocionada,
rendo graças a Deus,
e ao Imaculado Coração de Maria!

Não importa que os versos permaneçam silenciosos,
nem que a inspiração se detenha no
âmago do meu ser!...
Pois, na lágrima enternecida que risca o meu rosto,
está escrito em sabor de carícia:

Sinto-me em Paz!


(Dilma Damasceno)
Portugal – 27 de Janeiro de 2008

Post Scriptum

Obrigada, “Menino Quim”!...
Eu te amo!

SINTRA, - "ELEVAÇÃO VERDEJANTE"...

Domingo, 20 de Janeiro de 2008...
Conhecendo Sintra!...

Imagens que muito me emocionaram:
O Cabo da Roca – Ponto mais ocidental do Continente Europeu;
O Castelo dos Mouros; O Palácio da Pena.

No meio de tanto verde, eu me senti no pulmão
de um bosque encantado!...
No alto da serra, respirei o ar puro e convidativo
aos arroubos cândidos...
e não resisti ao desejo de mostrar nesta postagem,
uma imagem da bela Sintra,
havendo optado pela exuberância serrana,
e pela localização do magnífico Palácio da Pena!...

Mas também não resisti ao desejo de escrever singelos versos
sobre as maravilhas que tive o privilégio de contemplar!



A nível de universo,
- histórica, e natural -,
Sintra, é Flor de Portugal...
cantada em prosa e em verso!


Mais que flor, - é luz brilhante!...
Mais que luz, - paixão acesa!...
- “Elevação Verdejante",
no Altar da Natureza!...


Sintra, é um éden na terra,
de feição purificada!...
Um cenário auspicioso,
a brilhar de canto a canto!...
Eu creio que a linda “Serra
de Sintra
”, foi bafejada
pelo hálito milagroso
do Divino Espírito Santo!


(Dilma Damasceno)
Portugal, em 20 de Janeiro de 2008

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

"COISAS" QUE ACONTECEM COMIGO!...


Tive o prazer de passar 3 (três) dias em Évora,
desfrutando da maravilhosa hospitalidade dos meus amigos
Carlos Ferreira e Rosinha,
bem assim, de conhecer suas amáveis filhas:
Carla e Maria João;
seus lindos netos: Afonso e José Maria;
e seus genros/filhos por extensão, ambos,
agradáveis e receptivos.

O lindo final de semana que me foi proporcionado
pelos meus generosos amigos,
teve início na noite da quinta-feira, dia 10/01/08,
data de aniversário do cativante Carlos Ferreira.

E não é que esta Brasileira/Nordestina/Potiguar,
e intensamente “índia”, atrapalhou-se com a data,
convicta de que a mudança de idade seria no dia seguinte?

Como justificativa, só tenho, haver passado o dia da quinta-feira,
analisando documentos com data do dia 09/01...
e portanto, botei na cabeça que a quinta-feira, era 09!...
Ao mesmo tempo, para ser franca, ando tão encantada
com a terra lusa... que, chego a me sentir “apatetada”...
e sem querer, “meto os pés pelas mãos”,
deixando falar mais alto,
o meu interior informal e desajeitado!...

Pois, então!...
Eu havia comprado no Brasil,
há vários dias, sob encomenda (trata-se de um CD duplo,
no estilo romântico/saudosista),
apresentando uma dupla de ouro:
Francisco Petrônio e Dilermando Reis,
e contemplando a belíssima música: “Rosa”,
por ser o meu desejo, presentear o amigo Carlos Ferreira,
na data de aniversário,
bem como, estender a modesta homenagem,
à amiga Rosinha, criatura verdadeiramente encantadora!

Entretanto, mantendo a lembrança de aniversário na
sacola de viagem”alojada na mala do automóvel,
esta “Cabra da Peste” adentrou no Restaurante
onde era esperada para o significativo jantar,
simplesmente, “de mãos abanando”!...

Muito bem recebida, logo me senti completamente à vontade!
O jantar transcorreu em clima prazeroso,
e somente no final dos “comes e bebes”,
eu me dei conta que havia me enganado de data!...
Tinha de ser eu mesma:
indiazinha” muito natural,
completamente despida de formalidades...
pés no chão, e cabeça nas estrelas”,
para cometer tal engano!...

Assim,
por ser como sou...
mas, também, para sair da “saia justa” em que me encontrava,
o jeito foi improvisar algo:
levantei-me, e comecei a cantar “parabéns p’ra você”...
todos, gentilmente me acompanharam.
E confesso:
por mim, estaria cantando “parabéns” para o amigo Carlos,
até agora... pois Ele bem que merece as melhores homenagens!

Já na saída do Restaurante,
achei por bem esclarecer o meu lapso...
para minha tranquilidade,
tudo foi entendido com benevolência e compreensão,
e logo esqueci o sentimento de embaraço que me inquietava!

No dia seguinte,
finalmente entreguei a prendinha musical ao destinatário,
que a recebeu com transparente satisfação.
Em seguida,
Carlos e Rosa me proporcionaram um agradável passeio
pela histórica e singular Évora.
Senti-me fascinada pela arquitetura dos prédios;
pela importância da história;
pela beleza da paisagem;
e muito particularmente, pela "cozinha alentejana".

No Sábado, visitamos Monsaraz,
lugar onde predomina a beleza de um cenário
essencialmente histórico,
e indubitavelmente, imperdível!

E para “fechar com chave de ouro
o delicioso final de semana,
no domingo ao meio dia, fomos à missa...
foi um momento de pura e profunda emoção,
que jamais esquecerei...
e tenho a registrar que ali, em um dos Templos de Deus,
agradeci ao Pai Celeste pela felicidade de conhecer pessoalmente,
o casal Carlos/Rosa, e seus familiares...
pessoas que me cativaram desde nossos primeiros contactos
através da Internet, e que faço questão de reafirmar:
meus “Amigos Para Sempre”!

Após a missa,
retornamos à residência dos meus anfitriões em Évora,
para saborear um delicioso almoço preparado pelo Carlos...
e para variar,
com esta Nordestina e “Cabra da Peste”,
bisbilhotando tudo...
querendo aprender e provar tudo que era feito!...

Durante os preparativos do almoço, mais uma boa surpresa:
chegou, para compartilhar conosco, a simpática Jacinta,
prima/irmã de Rosinha, trazendo uma bela sobremesa, de nome:
baba de camelo”... uma delícia!

Almoçamos... saboreamos a iguaria ofertada por Jacinta,
e então pegamos a estrada...
pois os meus amigos, acompanhados por “Xinta
(é assim que Ela é chamada),
gentilmente, vieram trazer-me de volta
ao doce ninho que me abriga!

É pois, reconhecida e maravilhada,
que registro a minha visita à Évora, deixando neste espaço,
as melhores e mais calorosas “saudações potiguares
aos meus amigos eborenses!

Registro ainda,
que tantos acontecimentos bons,
fizeram com que eu regressasse de Évora,
"feliz, como uma borboleta em dia de chuva"!...
Em verdade, eu regressei, “borboleteando”!...

Chegando ao aconchegante ninho,
senti profundas emoções... e antes de adormecer,
externei o sentimento:


Era tudo mel...
aroma de campo,
olhar de pureza!...

Lindo carrossel...
luz de pirilampo!...
Ar de singeleza!

Era a natureza
genuína e mansa...
perfumando o ar!

Doce correnteza!...
Fonte de esperança!...
Era o verbo amar!

Cândida centelha!...
Som de "passarinho",
ensaiando um beijo!...

Era a "flor vermelha",
regressando ao ninho...
louca de desejo!


(Dilma Damasceno)
Portugal/Cascais, em 13 de Janeiro de 2008

VÉSPERA DE REIS, EM ÉVORA!

Com a imagem que se vê,
dedico este singelo poema, aos Amigos Eborenses:
Carlos Ferreira, Rosinha, e Familiares...
meus primeiros laços de amizade na terra lusa...
e meus "Amigos Para Sempre"!


VÉSPERA DE REIS, EM ÉVORA!


Évora, é simplesmente bela!...
Tem a grandeza da história
que alimenta a memória
de gente nobre e singela!

O doce ar eborense,
impregnado de encanto,
com feição de fantasia,
sacoleja” a natureza...
"desemboca", e faz "represa"
nesta “Aprendiz de Poesia”!

Neste momento, eu me vejo
no meu afã de “aprendiz”,
rabiscando, ao “sacolejo”,
os versos que nunca fiz:

Évora: “Flor do Alentejo”!
Eu sempre quis conhecer-te!...
E agora, posso dizer-te:
superastes meu desejo!

És bela flor de “Florbela”!...
Revelas aos olhos meus:
- Um quadro feito por Deus!...
- Uma formosa aquarela!


(Dilma Damasceno)
Portugal-Évora, em 05 de Janeiro de 2008

NOITE DE ANO EM PORTUGAL...


PASSAGEM DE ANO - 2007/2008
O meu sentido auditivo ainda guarda nitidamente,
o som da aeronave em que fiz o vôo Natal/Lisboa...
enquanto a minha visão,
gravou o momento exato da aterrissagem em terra lusa!...

Já é pública a minha admiração pela Nação Portuguesa,
mas não me canso de declarar
que sempre desejei conhecer Portugal!

Vale considerar e/ou reafirmar que minhas referências iniciais,
compreendiam:
O Santuário de Nossa Senhora de Fátima...
e os lugares descritos nos fados cantados lindamente,
na voz do inesquecível Francisco José!...

Depois... através da Internet,
tive a sorte de encontrar amigos maravilhosos!...

E finalmente, também através da Internet,
tive a felicidade de encontrar o "amor"!

Como se vê, as minhas referências foram ampliadas...
e com a graça de Deus, estou aqui...

Ao ver-me em território luso, a minha vontade foi de
beijar o solo,
seguindo o genuíno gesto repetido tantas vezes
nas visitas realizadas em diversos lugares do universo,
pelo Papa João Paulo II, o inesquecível “João de Deus
(assim, chamado carinhosamente, no meu Brasil)...

Entretanto, limitei-me a olhar ao meu redor!...
Ligeiramente, atordoada, deixei o Aeroporto de Lisboa,
sentindo a carícia da brisa em meu rosto!...
E mais que atordoada, eu me senti gratificada,
por contemplar o ondular das águas do lindo e doce Rio Tejo!
Sim, eu estava em terra lusa, como sempre sonhara!...
o Rio Tejo, docemente me confirmava isso!
E então, fluíram os meus primeiros versos,
em Terra Lusitana:




Há muito que Portugal
residia em meus sentidos!...
Meus olhos enternecidos,
podem chorar, afinal,
um choro de esperança,
no sentimento que alcança
a luz de um sonho real!


Ah Portugal dos meus sonhos!...
Como desejei olhar-te...
pisar teu solo... abraçar-te...
sentir teus traços risonhos!...


E agora, que te encontrei,
terei em Ti, doce abrigo!...
És meu saboroso trigo!...
Jamais te esquecerei!


(Dilma Damasceno)
Portugal, em 31 de Dezembro de 2007