CONFIDÊNCIAS!...
Eu sou assim: demasiado triste.
Assim, cresci: desajeitamente.
Qual passarinho, sem luz... sem alpiste...
Eu vou levando a vida, descontente.
Amei... amei... apaixonadamente!...
Amei tão forte, que perdi a paz...
Sufoco a dor, resignadamente...
Se ainda há sonho, eu não sonho mais!
Mas, se um sorriso surge em minha boca,
o antigo sonho, tento despertar...
Meu peito sente uma euforia louca.
Quero sonhar... e já não sei sonhar!
As mãos nervosas, tristemente, aqueço,
porém, a alma, não posso aquecer!...
Estou sozinha, e se bem me conheço,
sinto desejos de retroceder...
Aos tempos idos, onde havia amor...
E braços dados com a liberdade,
o coração em cacos, recompor,
prendendo o pássaro da felicidade!
E na gaiola desse coração,
irrequieto, louco, sonhador,
apor o cadeado da ilusão,
p’ra conservar o desejado amor!...
E novamente, cultivar o sonho!...
Andar, correr, amar, sorrir, voar...
Olhar a vida com olhar risonho...
Dar cambalhotas de encontro ao ar!...
Curtir o sol, a terra, o céu, o mar!...
Admirar os dons da natureza...
E embalada pela correnteza,
Calar o pranto!... Nunca mais, chorar!
(Dilma Damasceno)
Assim, cresci: desajeitamente.
Qual passarinho, sem luz... sem alpiste...
Eu vou levando a vida, descontente.
Amei... amei... apaixonadamente!...
Amei tão forte, que perdi a paz...
Sufoco a dor, resignadamente...
Se ainda há sonho, eu não sonho mais!
Mas, se um sorriso surge em minha boca,
o antigo sonho, tento despertar...
Meu peito sente uma euforia louca.
Quero sonhar... e já não sei sonhar!
As mãos nervosas, tristemente, aqueço,
porém, a alma, não posso aquecer!...
Estou sozinha, e se bem me conheço,
sinto desejos de retroceder...
Aos tempos idos, onde havia amor...
E braços dados com a liberdade,
o coração em cacos, recompor,
prendendo o pássaro da felicidade!
E na gaiola desse coração,
irrequieto, louco, sonhador,
apor o cadeado da ilusão,
p’ra conservar o desejado amor!...
E novamente, cultivar o sonho!...
Andar, correr, amar, sorrir, voar...
Olhar a vida com olhar risonho...
Dar cambalhotas de encontro ao ar!...
Curtir o sol, a terra, o céu, o mar!...
Admirar os dons da natureza...
E embalada pela correnteza,
Calar o pranto!... Nunca mais, chorar!
(Dilma Damasceno)
Um comentário:
A vontade de retroceder já é um sinal de lindos versos surgindo.
O passado seja lá qual foi?´
Foi a base da amiga poeta...
Viva o passado!
Parabéns amiga!
Beijos.
Ana Maria
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