DESCREVENDO O MEU SERTÃO...
Tenho sangue bem “mestiço”!…
E, se existe “feitiço”,
o Sertão me enfeitiçou!...
Mas, quando falo em Sertão,
é do Sertão que ficou
gravado em meu coração!...
Sertão de sol causticante,
mas, de cheiro perfumado!…
Sertão duro e trepidante,
porém, de céu estrelado!...
E, se existe “feitiço”,
o Sertão me enfeitiçou!...
Mas, quando falo em Sertão,
é do Sertão que ficou
gravado em meu coração!...
Sertão de sol causticante,
mas, de cheiro perfumado!…
Sertão duro e trepidante,
porém, de céu estrelado!...
Sertão forte e corajoso,
que alberga quente verão,
sem perder a floração!…
Sertão sofrido e tinhoso,
que apesar dos embaraços,
cria, e fortalece laços!…
Sertão, romântico Sertão,
que passeia de mãos dadas
com as noites orvalhadas,
sob a luz dos pirilampos
(que para mim, são estrelas!…
E como eu gosto de vê-las),
tomando conta do chão,
aguardando a alvorada,
- que ao cantar da passarada -,
vem tomar conta dos campos!
Sertão de exóticas flores!…
Que adora vestir as cores
do jardim da natureza!…
E veste o cactus que adorna
- com original beleza -,
a paisagem clara e morna!
Conheço bem o sabor
da fruta vermelha e doce,
que o cactus nos presenteia!...
E de “Sertão Sofredor”,
entendo, como se fosse
Sertanista de mão cheia!
Do Sertão, eu sinto o viço;
por isso, sou como sou.
… E se existe “feitiço”,
o Sertão me enfeitiçou!
(Dilma Damasceno)
Natal/RN-Nordeste-Brasil, em 18 de Dezembro de 2009
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