MINHA SAGA (FANTASIA VERSUS REALIDADE) - XI
EPÍLOGO
Deixei de ser a menina que sonhava
"sonhos cor de rosa",
de forma inconsciente!...
Deixei também,
Deixei de ser a menina que sonhava
"sonhos cor de rosa",
de forma inconsciente!...
Deixei também,
de ser a adolescente que sonhava
"sonhos cor de rosa",
de forma despreparada...
Sem perceber,
passei a ser a mulher que sonha
"sonhos cor de rosa",
de forma madura, humana e apaixonada!
Não,
com uma pureza menor que a dos tempos
de menina!...
Não,
com uma esperança menor que a dos tempos
de adolescente!...
Mas,
com uma pureza e uma esperança,
de quem muito já sofreu e lutou nesta vida!...
Com uma força e uma paixão,
muito maiores...
pois que os sonhos foram cultivados
e amadurecidos!...
Sonhos
que foram interrompidos nos verdes anos,
deixando a alma e o coração, sedentos de ternura!...
Sonhos de uma safra distante...
que o tempo encarregou-se de curtir e de adoçar
o sabor...
e, que poderiam ser retomados com maior encanto...
com maior entusiasmo...
com maior doçura!
Sonhos,
"sonhos cor de rosa",
de forma despreparada...
Sem perceber,
passei a ser a mulher que sonha
"sonhos cor de rosa",
de forma madura, humana e apaixonada!
Não,
com uma pureza menor que a dos tempos
de menina!...
Não,
com uma esperança menor que a dos tempos
de adolescente!...
Mas,
com uma pureza e uma esperança,
de quem muito já sofreu e lutou nesta vida!...
Com uma força e uma paixão,
muito maiores...
pois que os sonhos foram cultivados
e amadurecidos!...
Sonhos
que foram interrompidos nos verdes anos,
deixando a alma e o coração, sedentos de ternura!...
Sonhos de uma safra distante...
que o tempo encarregou-se de curtir e de adoçar
o sabor...
e, que poderiam ser retomados com maior encanto...
com maior entusiasmo...
com maior doçura!
Sonhos,
que seria maravilhoso dividir com o
"amor verdadeiro"...
pelo resto da minha vida!
(Dilma Damasceno)
"amor verdadeiro"...
pelo resto da minha vida!
(Dilma Damasceno)
Um comentário:
Quantas vezes se me esgotam as palavras
no reservatório onde penso que as guardo
nos momentos de deslumbramento genuíno
perante a saga que foi essa batalha contra o destino.
Quantas vezes como a de agora
em que me socorro da nascente cálida
do meu lençol de fluidos subterrâneo
que se cruza com a chaminé de lava
do vulcão em constante erupção
neste profundo oceano de água fria
onde navego, solitário, dia após dia.
Que será de mim, pequeno pássaro azul,
aspirante a escriba de mim mesmo
sem as palavras que te quero deixar
como um afago, um cantar embevecido,
pela grandeza do teu ser no teu tempo sofrido.
Apelo à inspiração do fundo,
aquela que se revela quando quer,
que excepcionalmente nesta hora
me socorra, porque cá dentro dói e chora
um adulto com vontade de voltar a nascer,
ou se isso for pedir muito, deixar fluir os dias
e ao teu lado um dia morrer.
Joaquim Marques
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