terça-feira, 1 de janeiro de 2013

PATENTEANDO ENCANTOS

 
 

Sei que existe um tear
que tece “o ouro no azul”!...
E sei que o “sonhar taful”
permite patentear
a descoberta do encanto,
cuja doçura, embriaga!
Sabe tão bem, meu “Recanto”…
tanto me encanta e me afaga,
que sinto a alma embalada
e o coração aquecido
quando ouço o sustenido
idílico da passarada!...
 
 
Só me apetece ensaiar
sons de antigas retretas…
e palmilhando os caminhos,
- a cada novo raiar -,
bailar com as borboletas!…
Cantar com os passarinhos! 
 
Mas, também me apetece,
- vendo os campos recheados -,
patentear os perfumes
que só a mata fornece,
enquanto são facheados
com tochas de vagalumes!...
 
Pois meu “Recanto” cultiva
uma “caboclice” pura,
de essência bem madura…
e de semente bem viva!
 
… Semeio a viva semente,
esperando paciente,
a patente desejada!…
Focada na esperança,
contemplo o que a vista alcança…
e sigo a minha jornada!
 
(Dilma Damasceno)
“Recanto Caboclo”, em 01 de Janeiro de 2013

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