terça-feira, 22 de novembro de 2011

O AMOR PELO PULSAR DO MEU CORAÇÃO...




Se eu soubesse desvendar paixões…
transcendências… e, segredos…
eu bem que desvendaria!...
Então, interpretaria,
- e exporia aos corações -,
“o mundo pelo pulsar dos meus dedos”!...



Porém, não sei desvendar
o enigmático...  assim sendo,
não ouso referendar
coisas que não compreendo!



Não conheço bem o mundo…
mas, conheço a natureza!…
Admiro a singeleza,
e o sentimento profundo!



Sou índia “selvagem… e única”…
literalmente, silvestre!…
A minha singela túnica
veste com essência campestre,
a “massa bruta” que sou
(longe de ser adestrada)!
… E assim, caminhando, vou
percorrendo a minha estrada,
em direção ao porvir,
- na rota da esperança -,
revelando o meu sentir
ao sabor da brisa mansa!...



De vez em quando, desejos…
delírios e mais delírios
(“pulsações” que a alma entoa)…
voejos e mais voejos,
me levam ao “País dos Lírios”,
onde a Natureza, voa!



Peço aos “doutos escritores”
que procurem compreender
a minha forma de ser…
bem assim, os meus valores:
Afeição e lealdade,
são carícias que cultivo!...
Meu sentimento é cativo
da “verdadeira” amizade!



… Gosto do cheiro da terra,
e amo o meu pé de serra
pleno de simplicidade…
onde a vida, - sem enigmas -,
não exige paradigmas
em prol da felicidade!...



Os mistérios que desvendo,
e aos quais, com devoção,
“ébria de sonhos”, me rendo,
emanam do coração!



Nesse intenso compulsar
de transbordante dulçor,
quem me ama, que me siga...
pois, “amar só por amor”,
é meu eterno pulsar!…
Meu coração, que o diga!



(Dilma Damasceno)
Natal-RN/Nordeste/Brasil, em 06 de Novembro de 2011

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