sábado, 10 de outubro de 2009

A LUZ DA ESPERANÇA



In memoriam

Joaquim Olinto Bastos, meu Avô Materno,
que eu chamava de “Papai Quinca”.

O nome “Joaquim”, além de significar:
o que Deus elevou,
indica uma pessoa firme e segura, e que age sempre de maneira leal.
Apesar da aparente frieza, sempre se mostra atencioso,
confiável, e disposto a ajudar.

Foi com o meu avô "Joaquim", que aprendi a rezar;
que comecei a assimilar o valor da liberdade,
a importância da coragem,
o encanto da simplicidade;
que tive a felicidade de contemplar as maravilhas da natureza
e da vida vida campesina, - singelamente -,
da forma que mais gosto!

Foram tantas coisas boas
que o meu “Papai Quinca” me proporcionou!
E é com imensa ternura, que declaro:



De “Joaquim”, avô bondoso,
tenho albergada em meu ser,
uma dulcíssima lembrança:
Meu “Papai Quinca” saudoso,
alumiou meu viver,
com a luz da esperança!


Com “Joaquim”, bravo cacique,
- na placidez da campina -,
aprendi o “abecê”,
da forma mais genuína!...
Das letras, fazendo aplique
com flores de muçambê!


Foi “Joaquim” quem me ensinou,
- com carinho e paciência -,
as primeiras orações!...
E foi quem mais cultivou,
- na fase da inocência -,
meu pomar de emoções!


“Joaquim”, foi sempre um estai
no meu ser, em cada ramo.
Mais que avô, foi um Pai!...
Mais que um Pai, foi Amigo!
“Joaquim”, é nome que amo!…
E amando “Joaquim”, eu sigo!


(Dilma Damasceno)
Cascais-Portugal, em 11 de Outubro de 2009

2 comentários:

Jardineiro de Plantão disse...

Lindo elogio "in memoriam" do inesquecível, pleno de carinho , ternura e lealdade, demonstrando a pessoa linda que é ... é um prazer ter uma amiga assim.

Seu muito amigo,
Carlos

Dilma Damasceno disse...

Meu muito amigo,

O seu comentário me deixou muito feliz,
e identifica perfeitamente a essência da homenagem. A lealdade, sentimento que o amigo tão bem conhece, sempre norteou os meus passos.
Os “laços do coração” são eternos!
Nunca me deixei seduzir por “quantidade”.
Admiro a “qualidade”, e assim, tenho poucos amigos… porém bons, leais, e fraternos!…
E como é bom, sermos "Amigos Para Sempre"!

Fraternalmente,
Dilma