terça-feira, 23 de outubro de 2007

CARTA ABERTA, AO AMOR!


Passei a vida inteira divagando...
a sonhar com o dia em que escreveria uma
carta aberta ao “Amor”!

Miraculosamente,
chegou o dia de realizar esse antigo
e acalentado sonho!

E agora, que concluí a minha saga pretérita...
e tenho que preparar o coração e a alma,
para as emoções da saga futura...
nada melhor que fazer isso,
em sintonia com um sentimento
puro, sincero, fraterno, solidário,
e de natureza espiritualizada e superior!
Mas, foi tanto que divaguei e que sonhei
em escrever tal carta,
que no momento de escrevê-la,
o pensamento rodopia, o olhar mareja...
e sem reservas, apelo ao coração e à alma,
que falem por mim...
Singelamente, limito-me a absorver...
CARTA ABERTA, AO AMOR!

Essência pura e cristalina...
Alma gentil e genuína...
Bálsamo que unge e cura os sofrimentos...
Ar que perfuma e entontece...
Fonte dos mais puros sentimentos...
Luz que irradia e aquece...
Ternura que acalenta...
Lucidez que ilumina a alma...
Doçura que alimenta...
Voz que embala e acalma,
Delicioso mensageiro...
Reflexo de serenidade!...
Eu te convido a seres meu parceiro...
a continuares me inspirando...
a prosseguires me ensinando...
a permaneceres em meu ser...
e ancorar nesse delírio de efusões!...
... Foi absorvendo tuas adoráveis lições,
que o meu coração voltou a bater
em pleno ritmo de felicidade!


(Dilma Damasceno)
Natal/RN, 14 Outubro de 2007

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