sexta-feira, 20 de julho de 2007

A HORA DO ÂNGELUS

Jamais tive o hábito de dormir durante o dia.
Ontem, encontrava-me no campo,
e inexplicavelmente, adormeci após o almoço.
Quando acordei, a tarde já se despedia.
A paisagem mostrava-se nostálgica e misteriosa...
aproximava-se a hora do Ângelus... a hora dos acordes sublimes!
Um sentimento puramente místico inundou o meu coração...
E agora, eis-me aqui... a relatar em versos, as emoções sentidas!




... Despertei, suavemente,
sentindo a alma, saudosa.
Findava, a tarde. O poente,
mostrava tons cor de rosa!


O pôr-do-sol refulgia.
O vento soprava brando.
Bem longe, um sino batia,
o "Ângelus", anunciando!


Ao som da Ave Maria...
de joelhos, meditei.
Pensei no que mais queria!...
E humildemente, rezei:


Oh! Santíssima Trindade!
Adoce o meu sentimento!...
Fazei de mim, instrumento
da Vossa Santa Vontade!...


Proteja o meu coração,
da mágoa e do desalinho!...
Me poupe da tentação!...
Me guarde no bom caminho!...


Com graça, luz, e bondade,
me ajude a fazer o bem!...
Me mostre a felicidade!...
Me livre do mal!... Amém!


(Dilma Damasceno)

Um comentário:

Mão da Vida disse...

Maravilhoso seu poema! Descobri-o quando pesquisava sobre a Hora do Ângelus.
Toca no fundo do coração da gente!
Obrigada por ter feito bem ao meu coração.
Sandra.