CONDENSANDO SENTIMENTOS...
A "avidez de amor" me faz pensar:
o tempo passa tão rapidamente,
que já me vejo "sentimentalmente",
na estação do outono, a repensar!
... Como era doce o aroma, a incensar
o riacho, onde o sol, - calidamente -,
punha ouro no azul, cândidamente!…
E quão fluente, era o verbo condensar!...
Eu condensava tudo, no “presente”!
Um sabiá cantava lindamente
no galho da jurema perfumada!…
E quando o sol chegava no poente...
restava condensado em minha mente:
Eu só queria ser feliz… mais, nada!
(Dilma Damasceno)
“Recanto Caboclo”, em 11 de Abril de 2012
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