segunda-feira, 30 de abril de 2012

CONDENSANDO SENTIMENTOS...




A "avidez de amor" me faz pensar:
 o tempo passa tão rapidamente,
que já me vejo "sentimentalmente",
na estação do outono, a repensar!


 ... Como era doce o aroma, a incensar
o riacho, onde o sol, - calidamente -,
punha ouro no azul, cândidamente!…
E quão  fluente, era o verbo condensar!...


 Eu condensava tudo, no “presente”!
Um sabiá cantava lindamente
no galho da jurema perfumada!…


 E quando o sol chegava no poente...
restava condensado em minha mente:
Eu só queria ser feliz… mais, nada!


 (Dilma Damasceno)
“Recanto Caboclo”, em 11 de Abril de 2012

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