domingo, 26 de dezembro de 2010

QUANTA SAUDADE EU SINTO...






Debruçada na "Janela
Da Minha Rua", - saudosa -,
penso na “singela rosa
que deixou a passarela
do seu torrão singular,
e foi partilhar o ninho
de um “belo passarinho”,
do outro lado do mar!


Penso nos lindos momentos
vividos com intensidade…
plenos de felicidade,
e de ternos sentimentos!... 


Penso no “Tear do Amor”,
onde teci comovida,
a roupagem colorida
de um sonho encantador!...
Por amor, e por amar,
- em nome da crença pura,
e da dulcíssima ternura -,
fortaleço o meu tear,
com um simbólico decreto:
Os sentimentos tecidos,
jamais serão excluídos
do "Relicário Secreto"
que me inspira a tecer
fantasias preciosas!
... Sem carícias amorosas,
confesso: não sei viver!


Quanta saudade eu sinto
da doçura dos cantares;
dos românticos luares;
e do desejo distinto,
que conduz os corações
ao infinito encantado!
… O meu “coração alado”,
solfejando as pulsações
dos sonhares benfazejos -,
sonha… transcende… solfeja…
rufla as asas, e adeja
na “amplidão dos desejos”!


(Dilma Damasceno)
Natal-Nordeste-Brasil, em 26 de Dezembro de 2010

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