domingo, 24 de agosto de 2008

QUANDO O AMOR PEDE PASSAGEM



Do querer que, o corpo, incendeia!...
Das horas de fragrâncias encantadas!...
Do calor das manhãs aconchegadas!...
Da candura e do fulgor da lua cheia!...


Do olhar marejado de emoção,
calidamente, a revelar desejos!...
Do prazer das carícias, e dos beijos
que fazem bem à alma e ao coração,


- agora, eu sei... e sonho a toda hora!...
E se eu pudesse transformar “agora”,
meu pensamento, em "carta de alforria",


- das Convenções, o "visto", eu libertava!...
Do intervalo, o "fim", eu decretava!...
E para os braços do "Amor", - corria!


(Dilma Damasceno)
Brasil/Nordeste/Natal/RN, 24 de Agosto de 2008

Um comentário:

Jardineiro de Plantão disse...

Lindo Poema
Das horas de fragrâncias encantadas!...
Do calor das manhãs aconchegadas!...

Bonito

Parabéns também pela excepcional postagem no jardim .

Abraços e esperando o reencontro por estas paragens.