terça-feira, 31 de julho de 2012

A CHAMA DA ESPERANÇA

 
  
Em momentos de dor e amargura
eu ergo os olhos para o infinito...
e confiante no amor bendito,
tateio a luz benigna da brandura!...
 

Enxergo a fé ao lado da ternura...
e quanto mais - o horizonte - eu fito,
dou-me conta que o mundo é mais bonito
quando recebe o sopro da doçura!
 

Mansamente, palmilho os meus caminhos,
- nas asas firmes da perseverança -,
ultrapassando as marcas dos espinhos!
 

... E vislumbrando a calidez dos ninhos,
meu coração transborda de esperança,
sob o voejo azul dos passarinhos!
 

(Dilma Damasceno)
“Recanto Caboclo”, em 31 de Julho de 2012