domingo, 27 de setembro de 2009

CENA VESPERTINA






Na tarde colorida, ecoava
a orquestra que rege a natureza!…
Irradiando luz e singeleza,
uma linda borboleta, revoava!


O pôr-do-sol, beijava o infinito!…
Sobre as flores, soprava a brisa mansa!...
Eu olhava com olhar de esperança,
a borboleta… e o seu voar bonito!


Tonalidades, rosa e violeta,
adornavam a paisagem campesina!
E foi assim, que a linda borboleta


Numa explosão de cores e perfumes,
despediu-se da cena vespertina,
abrindo espaço para os vagalumes!


(Dilma Damasceno)
Cascais-Portugal, em 27 de Setembro de 2009

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

REFLEXOS DE CRISTAL



Para Ti, querida "Lua-Bianca",
sem esquecer a maravilhosa Luíza Caetano,
que já não sei se pinta melhor, "telas" ou "poemas"…
e que tão bem, escreveu: “Metades da Lua”!



Oh! Encanto dos Encantos!
Quisera eu, ter um lago
cheinho de acalantos,
para fazer-te um afago,
e render-te uma homenagem
de forma bem natural,
revelando a tua imagem
com reflexos de cristal,
numa bonita aquarela,
- ao sabor de doce brisa -,
e com “metades da lua”,
resplandecendo na tela!...
Uma metade, era tua!
A outra, era de Luíza!


(Dilma Damasceno)
Cascais-Portugal, em 25 de Setembro de 2009

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

UM ACRÓSTICO ESPECIAL



Quando criança, eu já gostava muito de poesia,
e tinha uma curiosidade louca para entender os acrósticos…
as palavras em destaque, me faziam pensar em palavras cruzadas.
Como sempre gostei de pesquisar, peguei um dicionário
e procurei satisfazer a minha curiosidade.
E lá estava escrito:

ACRÓSTICO s. m. Composição em versos cujas letras iniciais
(às vezes as mediais ou as finais), lidas no sentido vertical,
formam uma ou mais palavras,
que são o tema, o nome do autor
ou o da pessoa a quem foi dedicada a composição.

Desde então, passei a ter preferência por acróstico que contempla
o nome da pessoa a quem foi ofertado.

Confesso que narrei tais fatos,
para justificar porque raramente escrevo acrósticos:
porque somente consigo escrevê-los, conhecendo,
além do nome, e dos escritos e/ou informações sobre a pessoa
a quem foi dedicada a composição,
também, - e de forma muito particular -, a alma dessa pessoa!

Hoje bateu-me o desejo de escrever um acróstico
com o nome de um ser que considero "símbolo do bem"!
Se procuro uma imagem para representá-lo simbolicamente,
- entendo como figura mais adequada -, uma árvore forte e acolhedora,
mais precisamente, um tronco robusto e saudável, fonte de:
luz, esperança, sabedoria, sonho, beleza, poesia, e amor!

E por falar em árvore,
no meu Brasil, o “Dia da Árvore” é comemorado a 21 de Setembro
(e é um dia muito importante),
antecedendo a Primavera (que tem início em 22 de Setembro),
- estação onde as flores nascem e onde a natureza recupera a vida -,
e portanto, a data simboliza o recomeço de um novo ciclo
para o meio ambiente, e a altura ideal para reforçarmos nossos apelos
pela preservação do planeta e da natureza em geral.

Plantar uma árvore,
pode proporcionar uma recordação gratificante!
Saborear os frutos de uma benéfica árvore,
é saborear a bondade da vida!

Já agora, começa a fluir o acróstico desejado,
e a inspiração que surge, passeia e escolhe como pouso,
a “árvore genealógica” do ser a quem dedico a singela peça.
Sem mais delonga, reafirmo o sentimento inicial,
e declaro:



Joaquim, é um nome especial
O nome que amei, desde criança
A presença gentil da esperança
Que alimenta o meu sonho sensual.
Um sentimento pleno de ternura
Inunda o meu ser, quando Joaquim,
Menino Quim, se revela com doçura!


Marques, mostra um caminho original:
A procedência do “Menino Quim”...
Registrando a herança paternal!
Quando eu leio “Joaquim Marques”, sinto
Uma luz, clareando a minha alma!...
E essa luz, meu coração, acalma…
Simbolizando um alvorecer distinto!


Almeida, sobrenome de ascendência,
Liga o “primeiro”, ao “último” sobrenome,
Mostrando” laços” versus “procedência”;
E assim, guarda e revela na essência,
Influência materna, que, "dual",
Demanda na sequência explícita do nome,
Adir o sobrenome “Cruz”, igualmente maternal.


Cruz, que Joaquim Marques Almeida, é detentor,
Revelando sentimentos de fé e de altruísmo!…
Um sinal, que no momento do batismo,
Zelosamente foi traçado em sua fronte, com amor!


(Dilma Damasceno)
Cascais-Portugal, em 21 de Setembro de 2009


Post Scriptum

... E como eu te amo, Joaquim Marques Almeida Cruz!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

FRAGMENTOS DE TERNURA...




Fragmentos de ternura
embalam meu pensamento,
sob a aura da candura
que voa ao sabor do vento,
num "leva e traz" de sabores...
num misto de sons e cores...
num "vai e vem" de harpejos!...
São coisas que vou sentindo
embevecida... intuindo,
da natureza, os desejos!...


Coisas que meu coração
guarda carinhosamente,
com esperança crescente,
e desmedida paixão!...
Coisas que muito me encantam,
e ao mesmo tempo, me espantam,
por terem tanto esplendor!
... E na fluência do encanto,
um azulado agapanto,
- com acalentos de amor -,
rouba a cena do momento!...
Meu "coração delirante",
- de ternura, transbordante -,
transborda de encantamento!


(Dilma Damasceno)
Cascais-Portugal, em 18 de Setembro de 2009

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

RELÍQUIAS...



"Fica sempre um pouco de perfume nas mãos
que oferecem rosas!"
(Thomas Cray (1716-1771) - Teólogo Inglês)

É, sem dúvida, um lindo pensamento...
de profundo significado!

E porque não consigo calar certas emoções...
eis o meu sentimento:



Quem cultiva amor e rosas,
guarda, nas mãos, o perfume...
e, no coração, o lume
das emoções amorosas!


(Dilma Damasceno)
Cascais-Portugal, em 11 de Setembro de 2009

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

NO MAR DO MEU CORAÇÃO...


Sonhei que a inspiração
era um "rio" sem fronteiras,
- de águas alvissareiras -,
rumando ao mar da paixão!


O sol, - na "mina celeste" -,
era "o ouro no azul",
brilhando de Norte a Sul,
e de Leste a Oeste,
enquanto o lirismo doce,
jorrava, como se fosse
uma fonte luminosa...
e um beija-flor azulado,
no jardim ensolarado,
colhia o néctar da rosa!


Inusitada emoção,
tomou conta do meu ser!...
Pois, o "rio inspirador",
fluentemente, - a correr -,
correu... correu... e então,
- rendendo um culto ao amor -,
em sintonia crescente
com a genuína estação,
desembocou docemente
no mar do meu coração!


(Dilma Damasceno)
Cascais-Portugal, em 09 de Setembro de 2009

terça-feira, 8 de setembro de 2009

NO ONDULAR DA CORRENTE...



Em 09 de Junho de 2009,
O "Amor, Sublime Amor" enlouqueceu meu coração,
com surpresas emocionantes e indeléveis!

Estivemos em Vila Nova de Gaia/Porto;
conheci uma das caves onde é armazenado o "Vinho do Porto";
degustei deliciosos vinhos, e me deleitei com o lírico cenário!...
Retornei ao "Lar, Doce Lar", encantada!

Hoje,
desejando registrar o turbilhão de emoções que senti
enquanto contemplava o deslumbrante Rio Douro,
declaro:



No lastro da esperança,
entreguei-me ao sentimento,
ao sabor da brisa mansa
que embalava o momento!...

Do meu íntimo amoroso,
o sentimento jorrou,
transcendeu, e transbordou
como um rio caudaloso,
- a correr fluentemente -,
no corpo da natureza!...
Foi assim, - literalmente -,
que estive a contemplar
o formoso Rio Douro,
sob um pôr-de-sol de ouro,
- que marejou meu olhar -,
brilhando na correnteza!

A correnteza envolveu
o sentimento envolvente!...
... E o meu olhar se perdeu
no ondular da corrente!

(Dilma Damasceno)
Cascais –Portugal, em 08 de Setembro de 2009

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

CORAÇÃO DELIRANTE





Ah! Coração delirante,
que só sabe amar, assim:
sonhando um sonho incessante,
com perfume de jasmim!


(Dilma Damasceno)
Cascais-Portugal, em 03 de Setembro de 2009