Quando criança, eu já gostava muito de poesia,
e tinha uma curiosidade louca para entender os acrósticos…
as palavras em destaque, me faziam pensar em palavras cruzadas.
Como sempre gostei de pesquisar, peguei um dicionário
e procurei satisfazer a minha curiosidade.
E lá estava escrito:
ACRÓSTICO s. m. Composição em versos cujas letras iniciais
(às vezes as mediais ou as finais), lidas no sentido vertical,
formam uma ou mais palavras, que são o tema, o nome do autor
ou o da pessoa a quem foi dedicada a composição.
Desde então, passei a ter preferência por acróstico que contempla
o nome da pessoa a quem foi ofertado.
Confesso que narrei tais fatos,
para justificar porque raramente escrevo acrósticos:
porque somente consigo escrevê-los, conhecendo,
além do nome, e dos escritos e/ou informações sobre a pessoa
a quem foi dedicada a composição,
também, - e de forma muito particular -, a alma dessa pessoa!
Hoje bateu-me o desejo de escrever um acróstico com o nome de um ser que considero "símbolo do bem"!
Se procuro uma imagem para representá-lo simbolicamente,
- entendo como figura mais adequada -, uma árvore forte e acolhedora,
mais precisamente, um tronco robusto e saudável, fonte de:
luz, esperança, sabedoria, sonho, beleza, poesia, e amor!
E por falar em árvore,
no meu Brasil, o “Dia da Árvore” é comemorado a 21 de Setembro
(e é um dia muito importante),
antecedendo a Primavera (que tem início em 22 de Setembro),
- estação onde as flores nascem e onde a natureza recupera a vida -,
e portanto, a data simboliza o recomeço de um novo ciclo
para o meio ambiente, e a altura ideal para reforçarmos nossos apelos
pela preservação do planeta e da natureza em geral.
Plantar uma árvore,
pode proporcionar uma recordação gratificante!
Saborear os frutos de uma benéfica árvore,
é saborear a bondade da vida!
Já agora, começa a fluir o acróstico desejado,
e a inspiração que surge, passeia e escolhe como pouso,
a “árvore genealógica” do ser a quem dedico a singela peça.
Sem mais delonga, reafirmo o sentimento inicial,
e declaro:
Joaquim, é um nome especial
O nome que amei, desde criança
A presença gentil da esperança
Que alimenta o meu sonho sensual.
Um sentimento pleno de ternura
Inunda o meu ser, quando Joaquim,
Menino Quim, se revela com doçura!
Marques, mostra um caminho original:
A procedência do “Menino Quim”...
Registrando a herança paternal!
Quando eu leio “Joaquim Marques”, sinto
Uma luz, clareando a minha alma!...
E essa luz, meu coração, acalma…
Simbolizando um alvorecer distinto!
Almeida, sobrenome de ascendência,
Liga o “primeiro”, ao “último” sobrenome,
Mostrando” laços” versus “procedência”;
E assim, guarda e revela na essência,
Influência materna, que, "dual",
Demanda na sequência explícita do nome,
Adir o sobrenome “Cruz”, igualmente maternal.
Cruz, que Joaquim Marques Almeida, é detentor,
Revelando sentimentos de fé e de altruísmo!…
Um sinal, que no momento do batismo,
Zelosamente foi traçado em sua fronte, com amor!
(Dilma Damasceno)
Cascais-Portugal, em 21 de Setembro de 2009
Post Scriptum
... E como eu te amo, Joaquim Marques Almeida Cruz!