quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

GENUINAMENTE...


Dedicatória:
(De “Índia” para “Fidalgo”)

Nunca te esqueças que sou campesina.
Viví na "selva"... em região serrana,
vendo a garapa escorrer da cana!
... Só sei amar, de forma genuína.

Por conhecer o sertão sofredor...
e bem saber a encantadora imagem
do velho engenho, em tempo de moagem...
eis como te declaro o meu amor:

Gosto de Ti, assim: como te tenho!...
Eu te amo, de forma mansa e doce!
O teu sabor me atrai, como se fosse,
o doce mel da cana de engenho!

(Dilma Damasceno)
Cascais-Portugal, em 25 de Fevereiro de 2009

Post Scriptum

A imagem mostra um velho engenho rodeado de cana.
No rodapé, deliciosos derivados da cana-de-açúcar:
garapa de cana, rapadura, mel de engenho, cachaça,
e para variar... mais garapa de cana.
Eita, coisinhas boas!

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

SE EU PUDESSE...




Se eu pudesse transformar a vida
em correnteza mansa e auspiciosa,
transformaria cada espinho, em rosa!...
E a vida, - seria bem florida!



Se eu pudesse converter o sonho
em carícia perenal da natureza,
converteria a aridez em singeleza!...
E o sonho, - seria bem risonho!


Se eu pudesse adoçar o sentimento...
o amor, - só conteria encantamento!


(Dilma Damasceno)
Cascais-Portugal, em 24 de Fevereiro de 2009