segunda-feira, 23 de junho de 2008

PARAÍSO TROPICAL


Recordo aqui, um lugar,
onde o céu é mais azul,
e o azul é mais bonito!...
Onde a aura do luar,
faz brilhar de norte a sul,
a tela do infinito!


Lugar lindo, à beira-mar!...
Onde o sentimento fala
no cantar do bem-te-vi!...
E como é doce escutar
o bem-te-vi que embala
minha querida “Sagi”!


(Dilma Damasceno)
Brasil/Nordeste/Natal/RN, em 25 de Junho de 2008

EM NOITE DE "SÃO JOÃO"...


“Pegamos o telefone que o menino fez

com duas caixas de papelão,

e pedimos uma ligação com a infância.”

(MILLÔR FERNANDES)



São João, querido São João!

Você recorda daquela

"meninazinha" faceira

que fabricava balão

para enfeitar a janela,

ao clarear da fogueira?!...



Ah! Meu querido São João!

Àquela doce menina,

cresceu, e se fez mulher!

Porém no seu coração,

a linda festa junina,

é a que Ela mais quer!



Por isso, São João Batista,

este ensaio de poesia

feito ao sabor da lembrança,

é singelo e saudosista!...

Reacende a fantasia,

o sonho e a esperança!



Improvisando sextilha,

eu faço, à luz do desejo:

fogueira... adivinhação...

balão... e danço quadrilha!...

E dessa forma, festejo

a sua noite, São João!



(Dilma Damasceno)

Brasil/Nordeste/Natal/RN, em 23 de Junho de 2008

sábado, 21 de junho de 2008

PRELÚDIO DO BEIJA-FLOR!



Quando te vejo ao raiar do dia,
a beijar cada flor, de galho em galho...
eu me deleito ao som da sinfonia
do teu voar molhado de orvalho!


O teu encanto envolve o meu olhar!...
E enquanto o sol aquece o teu voejo,
não me contenho, e te ofereço um beijo,
que se mistura com o teu voar!...


Então, eu fico admirando as cores
que resplandecem, - adornando o ar -,
quando tu voas, namorando as flores!...


E quanto mais eu te contemplo, assim...
mais me sinto encantada, em namorar
o “Beija-Flor” que fez um ninho em mim!


(Dilma Damasceno)
Brasil/Nordeste/Natal/RN, em 21 de Junho de 2008

SINGELAMENTE ...


Com a alma esperançosa,
- na personagem de “Flor” -,
vou ofertando ao “Amor”,
os meus sonhos cor de rosa!


(Dilma Damasceno)
Brasil/Nordeste/Natal/RN, em 21 de Junho de 2008

quarta-feira, 18 de junho de 2008

... EM NOITE DE LUA CHEIA!




Em que céu tu estás, criança linda,
que não te vejo, porém ouço ainda,
o pulsar do teu bravo coração!...
Onde estás, que não sentes meu olhar!...
Que não ouves o som do meu cantar!...
Que não cantas comigo, esta canção?!...


Não posso ver-te no teu paraíso!...
Também não posso contemplar-te o riso...
nem partilhar teus sonhos infantis!
Partistes cedo da minha presença!...
E sinto n’alma, uma saudade imensa,
por ter perdido o teu olhar feliz!


Mas posso ver-te no azul do céu,
rodopiando numa nuvem rosa,
- a face bela, de encontro ao sol -,
e posso desenhar-te no papel,
- os cabelos, voando em caracol -,
fazendo acenos à manhã ditosa!


No pensamento, vejo-te crescer
aguerrida e natural, qual deusa nua!...
Doce fruto de um sonho encantador!
“Indiazinha”, que não posso ter,
ah! se eu pudesse ter de volta, a lua
que fez de Ti, meu genuíno amor!

(Dilma Damasceno)
Brasil/Nordeste/Natal/RN, em 18 de Junho de 2008

UM DOS TEUS RETRATOS...


... E te retrato, assim:
Rei dos beija-flores!...
A realçar as cores
de um lindo Jardim!



(Dilma Damasceno)
Brasil/Nordeste/Natal/RN, em 17 de Junho de 2008

domingo, 15 de junho de 2008

RETRATO

“Um pouco mais de sol – eu era brasa;
um pouco mais de azul – eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...”
MÁRIO DE SÁ CARNEIRO


Ao ver o céu, transbordante de esplendor...
meu coração, apaixonado e grato,
em homenagem ao momento encantador,
inspirou-me a pintar o teu retrato!


(Dilma Damasceno)
Brasil/Nordeste/Natal/RN, em 13 de Junho de 2008

MISSIVA AO AMOR


Vai, cartinha... vai, ligeira...
vai, terna e alvissareira,
voando ao sabor do vento!...
Do outro lado do mar,
é sua missão, pousar,
levando o meu sentimento!


Vai, cartinha, vai correndo...
pois está me apetecendo,
vê-la em carinhosa mão!...
Vai, sem qualquer incerteza!...
Vai, nas asas da pureza,
levando o meu coração!

Vai, com selos de candura!...
Na estação da ternura,
o “sublime amor”, espera!...
Satisfaça o meu desejo,
levando a Ele, o meu beijo
com sabor de primavera!

Diga que sinto saudade!...
Que minha maior vontade,
é estreitar nossos laços!
Que meu querer é sincero!...
E com fé em Deus, espero,
logo voltar aos seus braços!

(Dilma Damasceno)
Brasil/Nordeste/Natal/RN, em 15 de Junho de 2008

sexta-feira, 13 de junho de 2008

ABENÇOADA INSPIRAÇÃO!...





A brisa resplandia!...

E à luz da inspiração,

pintei nossa união

no “Altar da Poesia”!


… Navegávamos, Sós!...

O amor, nos envolveu!

Éramos, Tu e Eu!...

E agora, somos Nós!


(Dilma Damasceno)

Brasil/Natal/RN, em 12 de Junho de 2008

quarta-feira, 11 de junho de 2008

COMENTÁRIO DIFERENCIADO


Em plena comunhão com a natureza...
Senti-me desejosa de escrever um comentário diferente sobre
“POEMAS de Joaquim Marques”,
constantes do site:
http://joaquimmarques.blogspot.com/
Diferente, porque divorciado de sentimentalismo.
Diferente, porque pautado em avaliação, literalmente imparcial.
Em oportunidades pretéritas,
tive o prazer de comentar os escritos do site:
http://joaquimmarques.blogspot.com/
e o fiz, com sentimento de verdadeira admiração!...
Sentimento, que não só permanece, como cresce gradativamente...
movido pelo respeito à liberdade de expressão,
e pelo estilo diversificado das criações apresentadas!...

Cumpre-me declarar que, às vezes,
preciso socorrer-me da intuição aguçada,
para decifrar e compreender as verbalizações “Joaquinianas”,
do Joaquim descendente dos clãs:
“Marques”... “ Almeida”... “Cruz”!...
Em sendo assim,
se me fosse reinvindicado aferir-lhe um juízo de valor
“intuitus personae”,
eu não hesitaria em afirmar que Joaquim Marques Almeida Cruz,
tem a mente fértil... a alma iluminada... e o ser humanizado!

“Ex-Positis”,
e arrimada nas lições originárias do meu aprendizado instrucional,
tenho a registrar:



Na esfera contábil,
eu simplesmente, declinaria da frieza dos números,
e debitaria as verbalizações “Joaquinianas”,
à conta do equilíbrio individual,
que simbolizado em forma de balança, reflete
50% (cinqüenta por cento), “razão”...
e 50% (cinqüenta por cento), “emoção”!



No cenário do conhecimento relacionado com o
“aprendizado social”,
eu diria que sua escrita é convidativa à “interação”...
de natureza manifestamente, atrativa!



Mas cumpre-me confessar que neste momento,
eu me sinto intensamente embalada pelo
“aprendizado jurídico”...
e embora costume exercer a advocacia,
usando sempre uma linguagem coloquial
(o que muito me satisfaz),
no presente comentário, não consigo prescindir de algumas
“expressões idiomáticas”,
cujas citações, objetivam enfatizar o entendimento em curso...
o que não passa de “modus faciendi”,
que somente exercito de forma esporádica...
e em sendo assim,
não tem condão de abalar o meu escrever “consuetudinário”.

Quanto mais penso, mais entendo não ser
“conditio sine qua non”,
traçar caminhos na viagem da literatura,
para a conquista de um lugar no horizonte das letras!
A liberdade de expressão,
predomina sobre a forma ou sobre o estilo da escrita!



Nesta peregrinação por caminhos diversificados,
tenho a satisfação de alcançar a figura do
“aprendizado poético”,
e então, mergulho na fonte genuína que me encanta
desde a meninice!
De forma singela, procuro palavras cristalinas
que me ajudem a ampliar o comentário em curso...
a minha busca se apóia na relembrança de um pensamento
que sempre me norteou:

“Um Deus habita em nós. Quando Ele se agita,
enche-se de ardor o nosso espírito.
Esse impulso faz com que germinem as sementes da
Divina Inspiração.” (OVÍDIO) – “Faustos"

Pronto!... Já me sinto caminhando em território familiar!...
E eis como penso:

Joaquim Marques Almeida Cruz,
escreve sem atrelar-se a nenhum estilo...
sem vincular-se a nenhum conceito...
sem curvar-se a nenhum ordenamento.
Sua verbalização, é livre, arrojada, e solta...
não se deixa preocupar com métrica, sílabas, técnica, forma...
deixa-se embasar no sentimento, seja qual for a natureza!...
Logo, prevalece em sua exteriorização,
uma “mestiçagem” de valores intrínsecos e extrínsecos...
detentora de conteúdo, essência, e sentido...
a fluir de um ser eclético, pensante, verdadeiro...
às vezes, com semblante enigmático...
outras vezes, com feição irônica...
porém sempre, transbordante de autenticidade!
E mesmo quando construída com palavras amargas,
alberga na essência, uma inebriante doçura!...

Eu, que sou brasileira e nordestina...
que tenho raizes campesinas e indígenas...
e que tenho a felicidade de sentir a poesia
correndo em minhas veias, -
apesar das minhas limitações, - adoro “poemar”...
e modéstia à parte, sei avaliar a escrita poética -,
registro:
a escrita de Joaquim Marques Almeida Cruz,
é ousada, sedutora, e personalizada!

Olhando e vendo... ouvindo e escutando...
sinto que as verbalizações “Joaquinianas”,
são como novelos de fios energéticos e vibrantes,
que desenrolados, exprimem um seguimento composto de
início, meio, e fim.

O “Joaquim” que declara ser “poeta de si mesmo”...
que às vezes é “Passarinho Beija-Flor”...
e outras vezes, é “Pássaro Azul”...
jamais se embaraça no emaranhado dos fios!...
Sempre que fecha um poema,
deixa em sua página, um enredo sábio e emocionante...
convidativo à reflexão e à releitura!

E porque me dispus a tecer um comentário diferenciado,
além das diferenciais citadas, entendo como outra diferença,
publicá-lo no meu blog...
isso, porque desejo muito tornar conhecido o meu entendimento.
Por ser assim, pensei... pensei... e, concluí:
no site: http://joaquimmarques.blogspot.com/
já não existe opção para os leitores comentarem diretamente.
Por que então, não tornar público o meu pensar, no site:

http://janeladaminharua.blogspot.com/
minha querida Janela, permanentemente escancarada?!...
Pois... tenho a sorte de ter em “Janela da Minha Rua”,
“uma Janela virada para o mar, para a natureza,

para a poesia, para o encantamento, para o sonho,
para si que me escuta e me lê
”!

Os cientistas falam com a voz do cérebro!...
Os poetas, com a voz do coração!...
Portanto, como “aprendiz de poesia”,
declaro:

muito gostaria de dormir, como dormem os sábios...
e de sonhar, como sonham os poetas!...
Assim,
entre um sono e outro,
eu teceria sonhos genuínos!...
Assim,
entre um sonho e outro,
embalaria um doce despertar!

Permissa vênia,
deixo aqui as minhas manifestações finais,
na forma que mais gosto:

AOS ADMIRADORES DA POESIA E DA PROSA,
NA ESFERA DA INTERNET, E A QUEM MAIS
ESTA MANIFESTAÇÃO ALCANÇAR POR DIVULGAÇÃO,
EM QUALQUER ESFERA DO UNIVERSO LITERÁRIO




Ilustríssimos Leitores
da Poesia e da Prosa,
eis-me aqui a comentar
a escrita valiosa
do Poeta Joaquim Marques,
- de essência luminosa!




Os escritos de Joaquim,
realçam a sua jornada.
Uns, mostram a vida vivida;
outros, a vida sonhada!...
Retratam, nas entrelinhas,
sua alma iluminada!




Joaquim, tem a mente fértil...
diz o que sente, sem medo...
não se curva às convenções
e disso, não faz segredo;
sua escrita é arrojada...
seja qual for o enredo!





Sua mensagem é autêntica;
reflete espontaneidade;
não se prende ao desalento...
nem se apóia em herdade;
soa... fomenta... e ecoa,
com respaldo na verdade!



 

Eu, que sempre me reciclo,
e gosto de estudar...
como “Aprendiz de Poesia”,
aprendi a decifrar
os versos enigmáticos
do Poeta D’Além Mar!



 

Chamo de “Joaquinianas”,
suas verbalizações!...
Dos Marques, Almeida, Cruz,
Ele descende!... E razões
de sobra, tem para ser
merecedor de atenções!



 

A sua escrita é loquaz...
tem maestria e fermento.
Por isso, eu faço um apelo
a quem me lê no momento:
Já fiz o meu comentário;
faça também, seu comento.



 

O “sentir” de Joaquim Marques,
ora, é silêncio... ora, é grito!
Eu sei, pois absorvi
o seu voejo expedito!
E por tudo que citei,
sou sua fã! Tenho dito!



 

(Dilma Damasceno)
Brasil/Nordeste/Natal-RN, em 11 de Junho de 2008