terça-feira, 20 de novembro de 2007

INUSITADA MISSÃO


Sinto uma sensação de prazer adolescente...
e repenso posicionamentos,
amparada por pilares de uma ingenuidade nativa!...

Coleciono sentimentos cândidos e puros...
envolvo tudo em embalagens de esperança amorosa...
e peço ao vento, que:

espalhe sobre o mar...
salpique os campos...
perfume o espaço...
adorne as nuvens!...

Que num rodopio de efusões espiritualizadas,
promova cirandas luminosas,
na passarela dos sonhos!...

E que ao concluir a inusitada missão,
retorne ao meu sentir,
cantarolando desejos, e assoviando ternura!...

Pois em cada difusão de sentimentos,
encontrará em meu impetuoso coração,
as pulsações do amor verdadeiro e infinito!


(Dilma Damasceno)
Natal/RN, 20 de Novembro de 2007

GOSTO DE TI...



Eu sempre pensei que quando encontrasse o
Amor, Sublime Amor”,
se já não fosse mais adolescente, voltaria a ser...
e falaria do meu amor, ao "Amor",
pela Difusora instalada no Coreto da Pracinha
do meu Torrão Interiorano!...

Mas, como tudo isso está longe!...
A modernidade avançou...
e já não se usa mandar mensagens ao "Amor",
dessa forma singela e açucarada!...

Eu porém, que “nessas coisas
sou extremamente conservadora...
faço de conta” que a Internet é a Pracinha...
e que a Janela da Minha Rua, é a Difusora!...

E assim, completamente adolescida,
porém, plenamente lúcida...
ofereço ao “Amor”,
uma declaração ditada pelo meu coração
e confirmada pela minha alma:



Gosto de Ti,
porque és bom e generoso...
porque és dotado de sentimentos puros
e de princípios nobres!...

Gosto de Ti,
porque és enigmático e transparente...
porque és experiente e genuíno!...

Gosto de Ti,
porque sabes lidar com as dificuldades...
porque és determinado...
porque és corajoso e ousado!

Gosto de Ti,
porque não temes os obstáculos, as incertezas,
os mistérios, os desafios!...

Gosto de Ti,
quando estás alegre... e quando estás pensativo!...

Gosto de Ti,
nas manhãs ensolaradas...
nas tardes chuvosas...
nas madrugadas frias...
nas noites estreladas...
no romantismo da lua cheia;
na luminosidade solar nascente, e poente...
porque és o halo abençoado que clareia
os meus dias!...
Porque és para mim, a esperança de um novo sol!

Gosto de Ti,
na leitura dos poemas, e nos acordes das canções!...

Gosto de Ti,
no gorjeio dos pássaros...
no balanço das folhagens...
no voejar das borboletas...
no sussurrar das cigarras...
no brilho dos pirilampos...
no aroma das flores...
no toque da brisa!

Gosto de Ti,
na força das marés...
na evolução das águas...
na efervescência da vida!

Gosto de Ti,
quando absorvo o infinito do céu...
quando contemplo a grandeza do oceano...
quando sinto a carícia da natureza!...

Gosto de Ti,
como gosto do pão e da força que me alimentam...
da água e do remédio que me revigoram o corpo...
do vinho e do sabor que me estimulam
os sentidos da alma!

Gosto de Ti,
em tudo que me cerca e mobiliza...
em tudo que me desperta sentimentos e emoções!...

Gosto de Ti,
quando exultas de alegria,
e quando calas de tristeza...
quando protestas, e quando transiges...
quando reages, e quando arrefeces...
quando sorris, e quando choras!...

E gosto de Ti, assim...
sem reservas, nem distinções...
sem censuras, nem exigências...
sem convenções, nem escolhas!...

Porque em Ti,
encontrei a pureza, a luz, e a esperança!...
Porque és a essência do meu sentimento infinito!...

Porque tens o coração em sintonia com o querer sublimado!...
Porque és a mistura do meu sonho e da minha realidade!...

Porque ao te encontrar, eu transcendi...
e porque, transcendendo, eu me encontrei!

Gosto de Ti,
porque és carne e espírito...
és perdão e pecado...
és pureza e sedução!...

Gosto de Ti,
porque és cálido, e és tórrido...
porque me acalmas, e me acendes...
porque me humanizas, e me deleitas...
porque me encantas, e me enterneces!...

Gosto de Ti,
porque és impetuosamente, doce!...

Porque me acolhes!...
Porque te sinto!...

Porque me envolves!...
Porque te desejo!...

Porque me completas!...
PORQUE TE AMO!

(Dilma Damasceno)
Natal/RN, 20 de Novembro de 2007

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

SINTONIA FINA...


... Estou mesmo, sintonizada contigo!
Sinto que estamos muito ligados,
e com vibrações fortes e profundas...
isso me causa um prazer diferente!...
É a sensação de que finalmente,
eu encontrei o meu lugar na vida!
Em qualquer lugar, estaremos em paz...
mesmo em trânsito!
Estou falando de “encontro de almas”...
um lugar na alma!...


... Sim, é disso que falo:
Da felicidade interior...
da certeza de estar no território da felicidade...
da plenitude que clareia o espírito...
da esperança que embala o coração...
da “sintonia fina”... pura... cristalina...
que não teme interferências;
que não se assusta com invasões;
que se completa mais e mais,
a cada hora, a cada minuto, a cada segundo!


(Dilma Damasceno)
Natal/RN, 11 de Novembro de 2007

ESBOÇO...



... E desenho com os traços do desejo,
o coração que almeja unir-se ao meu!...
O terno abraço... o carinhoso beijo...
e o lindo sonho que nos envolveu!

Desenho a mão que escreve com ternura,
o lirismo ardoroso e sedutor!...
E esboço a imagem verdadeira e pura,
do desejado "amor, sublime amor"!


(Dilma Damasceno)
Natal/RN, 13 de Novembro de 2007

CARTA ABERTA AO POETA JOAQUIM MARQUES


... Há pessoas e pessoas...
há comportamentos e comportamentos.

Nos últimos dias, tenho pensado nisso:
em como são diferentes, pessoas e comportamentos!

E aqui, faço um retrospecto,
para registrar fatos e manifestações
extremamente importantes:

O nosso conhecimento se deu,
com o registro de nossos blogues:
O meu, registrado em 02/03/07... e o teu,
registrado em 05/03/07...
Chamastes a minha atenção para o fato,
e fui conferir em
http://blog.com.pt/,
nossos blogues, por ordem alfabética...
um, abaixo do outro!...

Em 08/03/07, fiz a postagem do Poema
“BORBOLETA AMARELA”...
Na mesma data, estivestes me visitando,
e na Seção de Comentários,
deixastes um Poema, que gostei muito:

Poisou uma borboleta
nos meus joelhos –
que significado lhe vou dar?


Analisei as suas cores
garridas e fluidas e escuras
e pensei em como ela era parecida
com uma senhora da sociedade.


E depois a borboleta fugiu –
Não deve ter gostado da comparação.

(Joaquim Marques)

Só pude ler-te em 14/03/07...
e depois de absorver o espírito dos versos,
envolvendo uma "borboleta"...
uma "senhora da sociedade"...
"comparação"... e "fuga"...
abaixo do teu Comentário/Poema,
eu te respondi, agradecendo... e arrisquei o palpite:


‘Quem sabe, a borboleta "intuiu"
a diferença da liberdade,
entre o sabor convencional e o sabor natural?’

Resumindo:
Foi ao versejar de voejos e pousos borboleteantes,
que tudo começou entre nós!...
O que, no meu singelo entendimento,
é uma linda forma de começar um relacionamento!

Em 24/04/07,
uma troca de selos em nossos blogues,
levou-me a escrever-te um e-mail, onde iniciei,
dizendo:

“... Para mim, é motivo de grande satisfação,
ter o selo do seu lindo Site POEMAS,
em meu Espaço...”

Em poucas horas, respondestes... e para minha surpresa, dissestes:


“Cara poetisa Dilma,
Fiquei até emocionado por ter recebido uma mensagem sua.
Afinal quem sou eu ?!
Esperava não ser muito criticado
pelo meu atrevimento
em publicar aqueles "escritos"...
Sabe Dilma, já visitei muitas vezes seu blog,
já reparei nessa história dos selos,
mas eu na minha ignorância provinciana
(caipira, diriam os meus amigos brasileiros),
nem sei como se obtém os selos, como se colocam ...
Me perdoe, mas não tenho selo, só tenho do correio,
e desses tenho poucos, porque aumentou de preço.


Aqui em Portugal tudo aumenta,
até a estupidez dos entendidos que nos governam.
Mas prometo que quando tiver um selo informático,
será a primeira pessoa a saber.
Agora se me permite, vou despedir-me
Cordialmente, um seu admirador,
Joaquim”

Em 25/04/07,
surpresa com o equívoco, envolvendo o selo,
recorri a um amigo fiel e generoso,
e obtive orientações de como proceder...
depois de providenciar uma cópia autêntica do selo
que havia sido trocado, procurei justificar
a minha correspondência anterior,
replicando:

‘Caríssimo Poeta Joaquim Marques,

Depois de ler o e-mail abaixo,
fiquei sem entender como surgiu o selo de ligação
do seu blog à Janela da Minha Rua...
Por sinal, é um belo selo!...
E por que não reafirmar?!...
- Que me causou satisfação, como já externei anteriormente,
pois admiro seus "escritos" impregnados de profundo sentimento!

Mas, considerando sua declaração
de não possuir selo...
então, eu lhe ofereço este, em anexo...
cópia fiel do que se encontra no meu blog...
e que posso garantir-lhe, não foi colocado por mim...
muito embora seja extremamente agradável,
tê-lo por lá!’

Até então, restava evidenciado:
Havíamos nos tornado “admiradores” da poesia
um do outro!

Em 24/06/07,
recebi um e-mail teu, portador de valiosa deferência,
pois decidistes destacar o meu blogue,
atribuindo-me o selo:
"Thinking Blogger Award"

“... Este selo tem umas certas regras,
mas eu não vou conseguir cumprir as regras,
tão somente porque não acho 5 blogs
que me façam pensar.
Até este momento
só encontro a Janela da Minha Rua
como merecedor desta distinção.
Então, venho aqui anunciar a você que
o aprendiz de poeta que é o Joaquim Marques,
decidiu atribuir-lhe esta distinção...”


Senti-me feliz!

Em 01 de Agosto de 2007,
respondendo um e-mail meu, encerrastes a
correspondência, dizendo:


“... Um seu amigo (deixa que eu seja?), Joaquim”


Respondi, declarando:


“... - É claro que deixo... nem precisava pedir...
e como eu estava desejando isso!...”

E em seguida, te enviei a imagem de um Anjinho,
como símbolo daquele momento!...
Já então, a nossa interação tornou-se mais sólida:
na escala dos sentimentos,
passamos a ser admiradores e amigos!...

Em 15 de Agosto de 2007,
depois de ler um poema de tua autoria,
não resisti e fiz um comentário, que te enviei por
e-mail... isso, porque havias me enviado um e-mail,
onde, em certo ponto, informastes:


“... Sabe, de agora em diante
quem quiser mesmo comentar o poema publicado,
terá que o fazer por e-mail...”
Na mesma data,
fizestes a postagem do meu comentário,
onde falo sobre a profundidade de tua poesia...
e enfoco a leitura que fiz de tua alma...
mas, prefiro falar desse comentário,
em momento que destinarei ao mesmo!


Em 17 de Agosto de 2007,
quando ainda me encontrava escrevendo
poesia chorada e sentida...
eu publiquei neste blog, o Poema
FALSA PRIMAVERA”...

Em 19 de Agosto de 2007,
me presenteastes com um comentário
carinhoso e consolador, em forma de poema...
e no dia seguinte, eu tive a grata satisfação, de ler:

POEMAS de JOAQUIM MARQUES
Segunda-feira, 20 de Agosto de 2007


A ti, amiga d'além mar

Que te posso dizer amiga
Para além do que estás disposta a ouvir?
Que te podem os outros fazer
Se não deixas essa paixão partir?

Choras o vinho azedo e turvo
Nessa garrafa de cristal
A garrafa é tão bonita
Que só falta despejá-la do mal
Lavá-la com água e sal
Deixá-la ao sol a secar
Para que outro amor possa entrar!

Aceitas fazer a transfusão?
É simples, não dói
E é o que precisa o teu coração.

(Joaquim Marques)

No dia 23 de Agosto, eu te agradeci, emocionada,
enviando-te por e-mail,
o poema “PRECE, EM NOME DA AMIZADE!”...
misto de prosa e poesia... onde apresentei razões
que julgava serem certas e plausíveis!...
(- Não eram!)...


No dia seguinte, (24/08/07),publicastes as tais razões no teu blog...
por minha vez, publiquei as equivocadas razões,
nesta Janela!

Hoje, decorridos 88 (oitenta e oito) dias, da leitura de
A ti, amiga d'além mar”...
plenamente lúcida e centrada,
retorno ao lindo poema,
para argüir novas razões...
esclarecer argumentos...
manifestar desejos...
e acrescentar sentimentos...

E te peço vênia, para repetir as manifestações
daquele momento... e ao mesmo tempo,
externar o que estou a sentir agora...
(na cor azul, os acréscimos)

... Li e reli este bonito “poema"/conselho...
oportuno e cativante...
- Sim... li e reli... gostei muito...
e nominei de “conselho”, mas admito que também
intuí como um simpático “convite”...


... e posso dizer-te, que muito gostaria de fazer
como sugeres.
- Realmente, desejei aceitar/fazer...
mas, naquele instante,
eu não me sentia com direito de olhar
em outra direção...


Quantas vezes, já tentei ser racional, meu amigo!...
- Tentei, mesmo... muitas vezes!
Só que me encontrava excessivamente absorvida
com as emoções de uma leitura constante, fluente,
e que me falava de um futuro promissor!


Mas, não consigo mudar o meu sentimento!
- Felizmente, consegui!... Mudei!...
Mas, somente mudei,
depois de sofrer e chorar...
mudei, depois do acordar completo...
mudei, depois de reencontrar a lucidez!


Como justificativa, só tenho mesmo,
a minha forma de pensar e de ser:
"Os cientistas falam com a voz do cérebro;
os poetas, com a voz do coração”!
- Sempre fui assim... sempre serei!
Morrerei fascinada pela voz do coração!


Pertenço a uma safra de sonhadores e românticos,
extremamente sentimentais...
profundamente amorosos...
e, literalmente, fiéis...
que quando gostam... gostam intensamente!...
E quando amam... amam intensamente!
- Eu me sentia na obrigação de ignorar,
fosse o que fosse...
pois entendia que devia fidelidade ao sentimento
que julgava existir!
E existia mesmo, um sentimento!...
Era somente, de encanto... mas, naquele momento,
eu não sabia.
E tudo, porque eu não havia compreendido
que o olhar do meu coração,
se encontrava vendado!...


Mas, te digo, Joaquim,
que este eloqüente e solidário Poema,
já é uma transfusão em meu ser...
pois, além de representar um degrau a mais,
em nossa amizade...
injetou fluidos eficazes e confortadores
em meus pensamentos!’
- E como representou!
Em verdade, o teu gesto solidário... fraterno...
e carinhoso,
mexeu e remexeu meus sentimentos,
despertando em meu íntimo, emoções inusitadas...
e foi muito penoso, não aderir ao convite,
naquele instante!...


Aqui, permita-me "abrir um parêntese,"
e inserir uma inocente imagem!
A explicação para este pedido,
tem feição de manifestação especial,
e restará transparente, no final do presente texto,
esperando assim,
responder indagação de foro íntimo!



Fecho o parêntese!

Em 28 de Agosto de 2007...
ainda sensibilizada com o lindo poema:
A ti, amiga d'além mar”,
eu te enviei uma prendinha musical...
Valsinha”, com Chico Buarque de Hollanda...

Respondestes no mesmo dia, e me deixastes muito
feliz com as manifestações proferidas...
principalmente, algumas que passo a transcrever...
parte delas, já referida em postagem pretérita:

“... Sabes Dilma, hoje não sei porquê,
acordei mesmo em paz! E esta tua carta musicada

veio mesmo no momento certo.
Está prolongando esta sensação de candura

com que estou encarando
este acinzentado dia 28 de Agosto
(sem metáfora, está mesmo cinzento e nublado).
Se eu tivesse o poder de regredir o percurso da vida,
tornava a entrar pela ranhura de onde fui parido,
e escolheria sair da mesma ranhura
de onde tu saiste.
Seríamos irmãos de sangue!
Eu poderia ser o caçulinha.


Não precisava sermos gémeos
e brigarmos pela primazia de ser o primogénito.
Mas gostava de ser teu irmão.
Tu não irias fazer diabruras com teu mano caçula?!
Pois não?
Oh Dilma, amiga d'além mar,
mando-te em arquivo uma foto do menino Joaquim
com 1 ano de idade, espero que assim te convença
a ser minha mana d'além mar...”

Na mesma data, eu te enviei um e-mail/resposta
(e novamente peço vênia para repetir um sentimento
constante de postagem anterior, na forma seguinte:

‘encantada com o meu irmãozinho caçula,
que, pequenino, já tinha o olhar profundo e doce...
escolhi um eloqüente diálogo
(próprio para todas as idades!),
extraído do Livro "O Pequeno Príncipe",
do apaixonante
"Antoine de Saint-Exupéry"...
para registrar a emoção que me proporcionastes
com a linda manifestação!’...

E foi com a alma em ritmo de festa, que declarei:

‘Sabes...
eu teria adorado cantar canções de ninar
para o "menino Joaquim"!...

Não, meu "mano caçula"...
não farei diabruras contigo!...
Sou louca pelos meus irmãos... e neste momento,
como eu gostaria de embalar no colo,
o "mano caçulinha"!’

Pronto!...
Passamos a ser um para o outro:
Admiradores, Amigos, e Manos D’Além Mar!...


Para comemorar o maravilhoso acontecimento,
decidi presentear-te com um selo
nas cores brasileiras,
para o teu novo blog:
COMENTÁRIOS INTERESSANTES...
então recorri ao mesmo amigo fiel e generoso,
que a pedido meu, providenciou
o Distintivo com feição de Estrela de Xerife,
o que gostei muito,
pois sempre tive paixão pelas coisas do Oeste Antigo,
e seus Heróis!

Com os laços afetivos, estreitados,
fluíram comentários e versos,
compatíveis com a nova situação!

No período 25 a 31 de Agosto de 2007,
milagrosamente,
eu fui me absorvendo em novas leituras...
revolvendo sentimentos...
fazendo releituras...
e desejando que o ciclo agridoce se encerrasse!
dessa forma continuei durante toda a
Primeira Quinzena de Setembro de 2007...

Em 16 de Setembro de 2007,
me convidastes para conversarmos no Messenger...
o teu convite foi uma bênção para mim...
pois aprendi muito, contigo...
e continuo, aprendendo!

Em 20/09/07,
eu desejava sonhar novos sonhos...


Em 23 de Setembro de 2007,
com o exalar da estação primaveril,
eu me senti serena e leve...
e intuí que era “hora de acordar”!

26 de Setembro de 2007,
marcou o momento em que precisei
expulsar fantasmas
que ousaram contrariar os meus desejos!...

Em 28 de Setembro de 2007,
publicamos em nossos blogues,
um poema em parceria...
DUETO-I
(ROSA VERMELHA & PASSARINHO BEIJA-FLOR)...

Senti-me honrada e encantada, duetando contigo...
e adoraria ver em nossos blogues,
muitos outros duetos nossos!

Em 30 de Setembro de 2007,
com o sol primaveril, brilhando forte...
e com a primavera, travestida de verão...
a minha alma, sentiu-se impregnada
de sentimentos tórridos!

No dia 02 de Outubro de 2007,
compreendi que devia esclarecer os meus equívocos,
e justificar as minhas ilusões...
pois, precisava “provar”, que apesar de madura,
eu era ingênua...
e que somente por ingenuidade,
eu havia me equivocado em relação
aos sentimentos!...
E foi para dizer isso a “uma única pessoa”,
que optei por gritar a minha história turbulenta,
para a net inteira!

Nada me havia sido perguntado ou questionado...
Se eu não tivesse decidido publicar a minha saga,
ninguém saberia de fatos tão antigos
e injustificáveis, da minha vida!...
Eu poderia pintar um quadro atraente e agradável...
e valeria como verdade!...
Mas, decidi que seria
absolutamente verdadeira e transparente!

De 02 a 07 de Outubro,
escrevi e publiquei 4 (quatro) capítulos...
precisei parar, para me recompor... depois,
passei a escrever, devagar...
era difícil falar de coisas pesadas,
que me faziam mal...
que me constrangiam...
e que possivelmente, me renderiam
críticas e/ou censuras!
Passei 15 (quinze) dias me recompondo...

No dia 22/10/07, publiquei 7 (sete) capítulos,
incluindo o capítulo final...

Estava feito!
Restava apenas, esperar a reação dos Leitores,
Amigos, e Visitantes!...

Não houve reação!
Nunca, a Janela da Minha Rua,
esteve tão silenciosa!...
Nenhuma crítica...
nenhuma censura!
Nenhum comentário!

Eu não me importei... nem mesmo
quando me ocorreu o pensamento
de que poderia ser censurada, silenciosamente!
Importava para mim,
o meu desejo de transparência...
e não o preço que poderia pagar
pelas revelações tardias...
E o que mais importava,
era saber que o primeiro passo fora dado!...

Entretanto, para pessoas com a minha forma de ser,
era preciso mais...
era imprescindível, esvaziar completamente, a alma!
Só assim, eu poderia recomeçar a viver, em paz...
sentindo-me redimida e purificada...
com a alma completamente, limpa!...
Somente dessa forma, eu poderia pensar em compor
uma nova história!...

Em 23/10/07, sem hesitar,
embalada pela certeza de que 2 + 2, são 4,
escrevi:
CARTA ABERTA AO POETA POR QUEM CHOREI,
EQUIVOCADAMENTE
...


Em seguida,
deixei que o meu coração falasse por mim,
numa manifestação de importância incomensurável...
e aqui, cumpre-me revelar:
foi essa manifestação, que já se encontrava aninhada
em meu íntimo,
que me deu força e determinação,
para publicar a minha Saga...
Foi portanto, com a alma esvaziada de enganos e/ou
equívocos, que escrevi:
CARTA ABERTA AO AMOR!

E assim... também, estava feito!...

Mas, faltava uma coisinha, ainda!
Eu precisava...
eu queria...
eu desejava experimentar a liberdade de expressão,
na completa acepção da palavra...

E fiz isso, no dia 24 de Outubro de 2007...
escrevendo... e publicando o Poema:
DIA DE REDENÇÃO!

E como é doce registrar o que de bom me aconteceu
nos dias 23 e 24/10/07!

No dia 23/10...
o teu carinhoso e-mail, com o título "Pureza”,
no qual, dissestes:

“Dilma,
é a ti, Ser humano Dilma Damasceno,
que dedico estas linhas:

Li o teu blog
tudinho!

E surpreendido pela tua coragem,
pela tua alma guerreira,
quis encontrar uma explicação plausível
que explicasse a razão desse teu ser,
só me ocorre uma:
é a PUREZA do teu Ser genuíno
que te dá essa imensa força,
e não sabendo o que fazer com ela, a força,
tens vivido em fraquezas no sentimento.

A minha admiração por ti aumentou,
o respeito é o mesmo,
o carinho triplicou,
o sentimento de proteção por ti fortificou-se...”

No dia 24/10,
o comovente e-mail do bom e leal amigo
Carlos Ferreira, no qual,
em certa altura, Ele manifesta:

“... Sempre a Dilma afirmou que é uma mulher guerreira,
por todas as leituras e descrições que tive o prazer de ler
na nossa troca de e-mails,
já a Dilma tinha demonstrado
quanta coragem lhe corria nas veias, direi melhor,
coragem na resolução de problemas,
como enternecida com os mais desfavorecidos,
coisa que marcou a nossa relação de amizade…
Mas a “Mulher Guerreira” que tanto se afirmava,
essa veio ao de cima nestes últimos dias,
nas postagens da sua querida janela…
é necessário ser guerreiro, saber sem dúbias,
dar a cara e se conseguir afirmar
despida de qualquer fraqueza,
demonstrado com ser leal connosco e com os outros.
Allan por ter uma Mãe assim…Os meus parabéns.

Sei que se deve sentir muito feliz,
depois de se libertar,
deverá ser como
colocar a prisioneira, em liberdade.
Sei o medo que deve ter sentido ao escrever
aquelas palavras do seu “Auto-retrato
no impacto que iriam ter nos seus amigos…
No meu caso, o impacto não foi grande,
foi mais pela surpresa
da sua demonstração de coragem…
Se já a admirava como amiga e lutadora,
então estou de alma e coração
como a sua afirmação
sou seu fã de carteirinha”..."

(Sem palavras!)

E em 04 de Novembro de 2007,
liricamente, quebrastes o silêncio do meu blogue,
com um comentário/poema...
lindo, generoso, e doce!...
Um escrito que me fez chorar de felicidade!...
Que guardarei religiosamente!...
E que levarei para a eternidade!

“Quantas vezes se me esgotam as palavras
no reservatório onde penso que as guardo
nos momentos de deslumbramento genuíno
perante a saga que foi essa batalha contra o destino.


Quantas vezes como a de agora
em que me socorro da nascente cálida
do meu lençol de fluidos subterrâneo
que se cruza com a chaminé de lava
do vulcão em constante erupção
neste profundo oceano de água fria
onde navego, solitário, dia após dia.


Que será de mim, pequeno pássaro azul,
aspirante a escriba de mim mesmo
sem as palavras que te quero deixar
como um afago, um cantar embevecido,
pela grandeza do teu ser no teu tempo sofrido.


Apelo à inspiração do fundo,
aquela que se revela quando quer,
que excepcionalmente nesta hora
me socorra, porque cá dentro dói e chora
um adulto com vontade de voltar a nascer,
ou se isso for pedir muito, deixar fluir os dias
e ao teu lado um dia morrer.


(Joaquim Marques)

(E me senti ainda mais profundamente,
sem palavras!)

Retorno ao parêntese,
para rever a imagem símbolo de infinita doçura...
e muito especialmente,
para retornar ao último parágrafo que a antecede.
Retorno, portanto, ao ponto em que concluía a releitura
das minhas considerações sobre o teu poema
A ti, amiga d'além mar”...
e acrescento:

... Todavia, cuidei de cultivar a sementinha
que se formou e germinou...
E confesso:
havia passado mais ou menos 1 (uma) hora,
da minha publicação,
quando retornei ao teu blog POEMAS...
E deparei-me com um novo escrito,
que me deixou comovida e pensativa...


Sexta-feira, 24 de Agosto de 2007


Relativiza, relativiza...
Deixa lá, não te apoquentes
Tu já sabias afinal
Que o ansiado encontro
Era o já esperado desencontro
Com a ponte pedonal
Suspensa entre as falésias
Do rio turbulento
Que te ocupa o pensamento.


Relativiza, relativiza...
Que este rio mais abaixo
Corre mansinho
Basta que sigas por outro caminho.


(Joaquim Marques)


Não estou afirmando que o Poema “relativista”,
guarda relação comigo...
todavia, naquele momento,
coincidência, ou não...
ao meu olhar que só sabe ver com simplicidade,
a manifestação tinha eloqüente feição de tréplica!...


Preferi pensar que era mesmo, uma contra-réplica!...
Não, porque estivesse me iludindo...
e sim, por opção madura, consciente, e desafiadora!
... Mas, preciso admitir:
senti uma dorzinha na alma...
e um friozinho no coração!...
E também senti uma sensação
de culpa e de arrependimento,
por haver me recusado
a enxergar o meu universo ilusório,
no momento da sugerida injeção
de soluções de sentimentos!


Tocada por dominante emoção,
mergulhei em meu íntimo...
e como é bem próprio da minha natureza
movida pela fé,
elevei o pensamento à Imagem
da Imaculada Virgem Maria...
e rezei silenciosamente!...


Pintei a minha fervorosa prece,
com a força das palavras fluentes
do coração e da alma...
e imaginei o meu sonhado Arco-Íris,
simbolizado por sentimentos,
e incorporando sublimada comunhão de cores,
fielmente, a esplender:
perdão... bondade... ternura... esperança... amor... paz... e, luz!


Miraculosamente,
a venda que não deixava o meu coração enxergar,
- caiu!
E ao mesmo tempo...
quanto mais eu lia:
“relativiza, relativiza”...
mais, tudo se tornava relativo!


O momento era de profunda reflexão...
e de miraculosa clareza!
Naturalmente, estou me referindo ao momento,
quando fiz as releituras dos poemas:
“A ti, amiga d’além mar”
e “Prece em Nome da Amizade”...
e concomitantemente,
abstraí a essência do “relativismo”!


E para encerrar os depoimentos
que compõem esta Carta,
cumpre-me revelar:


No dia 24 de Agosto de 2007...
data que representa para mim:
“O Dia da Clarividência”...
quando saí do teu blogue,
Joaquim Marques,
já não havia o que transfundir...
estava feita a transfusão!


Tinhas razão, quanto ao procedimento:
Foi extremamente simples!...
Não doeu nada!...
E era mesmo o que precisava o meu coração!


Porém agora, preciso...
e como preciso,
retornar ao início desta longa carta...
precisamente, às 4 (quatro) primeiras linhas...
para gravar no "Livro do Tempo",
o meu estado clarividente,
reiterando palavras do coração e da alma:


'... Há pessoas e pessoas...
há comportamentos e comportamentos.


Nos últimos dias, tenho pensado nisso:
em como são diferentes,
pessoas e comportamentos!'


És diferente!...
Tens comportamento irretocável!...
És verdadeiro!...
És íntegro!...
És ímpar!


... Sim,
eu me sinto em plena comunhão com o sublimado sentimento:


“... deixar fluir os dias, e ao teu lado
um dia morrer.”


(Dilma Damasceno)
Natal/RN, 16 de Novembro de 2007

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

EMOÇÃO EM TOM MAIOR!


Mas, como a temperatura do Messenger
estava pródiga no dia 20 de Outubro de 2007!...
A conversa era genuína...
e ao mesmo tempo, cálida e tórrida!
Simplesmente, não posso deixar de registrar...


... Eu sou toda suspiro e paixão!...
Chamas de tesão? - É pouco!
É emoção em tom maior...
batendo forte no peito...
sacolejando a alma...
porque eu nunca tinha experimentado
esse sabor de doçura do amor,
que parece querer pular...
sair... correr... voar!...

Vontade de dançar na chuva...
de reverenciar a natureza...
de falar com o vento...
de conversar com as flores...
e deixar a alma escorregar para fazer traquinagens,
sem medo de castigo...
pois, existe um sol brilhando tão forte...
e um sonho, pedindo passagem...
que a ordem principal,
é seguir em frente...
em direção a "ser feliz"!

(Dilma Damasceno)
Natal/RN, em 20 de Outubro de 2007

DOCE INQUIETAÇÃO...


O sentimento que resolvi nominar de
doce inquietação”,
fluiu, durante uma saborosa conversa, no Messenger!...
E como é bom, compartilhar emoções dessa natureza!


... Essa coisa de
sentir... querer... desejar... sonhar...
quando se está muito longe,
fica uma inquietação danada!...
Eu ando assim, ultimamente...
procurando canto para sossegar,
e não acho!...
O mar só serena,
quando nos encontramos...
igualzinho à criança quando perde a chupeta...
e abre o maior berreiro...
e só sossega, quando encontra...
é um sorriso, só!

(Dilma Damasceno)
Natal/RN, 20 de Outubro de 2007

terça-feira, 6 de novembro de 2007

DE CORAÇÃO P'RA CORAÇÃO!... (V)




... Então, serás deliciosamente, puro!...
Constelação... candura... céu e mar!...
A mais linda cantiga de ninar...
e o doce enlevo do "amar", maduro!


(Dilma Damasceno)
Natal/RN, 08 de Outubro de 2007
22:00 horas

DE CORAÇÃO P'RA CORAÇÃO!... (IV)




... Contigo em meus braços, eu serei ditosa!...
E além do sonho de "amor, sublime amor"...
quero beijar-te a alma, "Beija-flor"!...
E ofertar-te os meus "sonhos cor de rosa"!


(Dilma Damasceno)
Natal/RN, 07 de Outubro de 2007
11:00 horas

DE CORAÇÃO P'RA CORAÇÃO!... (III)



... Como se fosse de "cereja" e "creme",
"olhos nos olhos", será um doce enlace!...
E a "alma cigana", sonha, e freme,
a pensar no terno encontro, face a face!


(Dilma Damasceno)
Natal/RN, 06 de Outubro de 2007
18:30 horas