quinta-feira, 26 de abril de 2007

UMA LINDA BORBOLETA...



No céu azul luminoso,
- travestida de "ninfeta" - ,
uma linda borboleta
pintava voltas no ar!...
Um quadro breve e formoso,
de feição auspiciosa!
... E na “nuvem cor de rosa”,
eu vi "o amor" passar!


(Dilma Damasceno)

COMO É BOM AMAR!




... E recordo a emoção
de um quadro encantador:
- O bafejo da ilusão,
a enlouquecer de ternura
a alma fraterna e pura,
e o coração sonhador!


O amor, brilha no ar!
... E a “flor lilás” , se balança
no colo da esperança.
Meu Deus!... Como é bom amar!


(Dilma Damasceno)

sexta-feira, 20 de abril de 2007

DULCÍSSIMO AFAGO...


"Não podemos determinar o momento exato
em que se forma uma amizade.
Quando enchemos um recipiente gota a gota,
chega um instante em que mais uma gota, fá-lo transbordar.
Assim é também nas relações humanas:
as gentilezas se sucedem até que mais uma gentileza
faz o coração transbordar de ternura."
(JAMES BOSWELL)





... E sem reservas, divago,
entregue à recordação
de um "dulcíssimo afago"!...
- Que momento encantador!
Foi como se um beija-flor,
tocasse o meu coração!


Carícia doce!... Tão doce,
que jamais pude esquecê-la!...
Suave, como se fosse
a carícia de uma estrela!


(Dilma Damasceno)

A MENSAGEIRA DOS SONHOS!...


Na minha concepção, a vida é feita de ciclos:
uns, positivos e alegres. Outros, negativos e tristes!

Tenho tentado mostrar em meus relatos, os ciclos que me correspondem,
destacando neles, os fatos que fizeram de mim, a mulher que hoje, sou!
E porque preservo cuidadosamente, as imagens da infância, muitas vezes,
sinto-me induzida a seguir uma linha de escrita, em consonância
com os sentimentos daquela época.

Se evoco os meus “SONHOS COR DE ROSA”, tenho a declarar:

Em todo o meu histórico de vida,
nos momentos em que me senti muito triste ou solitária,
procurei driblar a tristeza ou a solidão,
preferencialmente, assim:
estudando, trabalhando, lendo e escrevendo!

Eu sempre gostei de ler os romances de A. J. Cronin!
"Pelos Caminhos da Minha Vida", "Sob a Luz das Estrelas",
"A Cidadela", "Noites de Vigília", "Anos de Ternura", etc.,
despertaram minhas emoções de forma intensa e apaixonante!
Se eu tivesse que eleger os melhores escritores do universo,
no estilo "prosa"...
sem dúvida, dentre Eles, estariam: A. J. Cronin;
Leon Tolstói; Érico Veríssimo; e, Monteiro Lobato.

Sempre exercitei a leitura, de forma ampla!
Já em se tratando de “escrever”, dediquei-me mais aos versos,
em particular, à literatura de cordel.
Mas, posso reafirmar que, seja em prosa... seja em poesia...
ler e escrever, são hábitos antigos que tenho... e que podem ser
considerados em meu viver emergente, como vícios irreversíveis!

Quanto mais penso, mais acho que deveríamos fazer da vida,
um misto de ciência e de poesia!...
Assim, poderíamos dormir,
como dormem os cientistas... e, sonhar, como sonham os poetas!
Tento conciliar essa mistura,
da forma que tenho mencionado em diversos escritos:
"Vivo com os pés no chão... e com a mente nas estrelas"!...

Admiro as pessoas sábias, experientes, qualificadas,
mas acho que a VIDA é a principal ESCOLA do ser humano,
pois, em verdade, nunca terminamos de aprender,
por mais que estudemos!
Pensando assim, trago à colação, um pensamento que aplaudo
e que gostaria de exercitar plenamente
(infelizmente, não sei quem é o autor...se alguém souber,
e fizer a gentileza de informar-me, ficarei grata!):

Sábio é o homem que sabe tudo de alguma coisa...
e alguma coisa de tudo;
estuda, como se fosse viver eternamente...
e vive, como se fosse morrer amanhã


Portanto, enquanto eu puder, enquanto minha mente permitir,
enquanto meus sentidos responderem, procurarei ler
"alguma coisa, de tudo"!...
E, sempre escreverei as coisas que sinto, sem reservas...
Impulsionada por sentimentos
impregnados de emoção, franqueza, e, simplicidade!...
Manifestações, como estas:


A "Mensageira dos Sonhos",
tinha alma de criança.
Era feita de Esperança,
e de Arroubos Risonhos!

No País das Ilusões,
onde, tudo, era Pureza,
praticava as Orações,
no Altar da Natureza!

Em Poesia, e em Prosa,
conjugava o verbo Amar!...
Seu Sonho, era Cor de Rosa!...
Seu Ofício, era "Sonhar"!

Sonhou com um Grande Amor,
cheio de Encanto e Paixão!...
E ao Coração Sonhador...
o Destino... disse: "Não"!

(Dilma Damasceno)

segunda-feira, 16 de abril de 2007

OUVINDO A VOZ DA TERNURA...


O primeiro tópico da manifestação que segue,
está bem ao ladoda minha foto, no perfil.
Mesmo assim, peço vênia para repeti-lo:

'Essa "coisa" de divisa entre a realidade e a fantasia,
deve ter um papel relevante no comportamento das pessoas!...
Fico imaginando, se não existisse a fantasia, como,
pessoas com a minha natureza, conseguiriam sobreviver!'

É exatamente como penso, sinto, e sonho!...
E porque sonhei “ouvindo a voz da ternura”,
eis-me a pensar:

O mais gostoso do sonho, é que, nele, tudo podemos!
Anestesiamos os sentidos, e... a dor funda e forte, desaparece!
Com um simples "estalar de dedos", tudo se transforma!...
O sol brilha na chuva!... A primavera floresce no outono!

Esse significativo diferencial entre a ciência e a poesia,
tem um reflexo decisivo no comportamento das pessoas!...
Os cientistas, falam com a voz do cérebro...
os poetas, com a voz do coração!...
Seria essa, a explicação, de ser possível,
"viver com os pés no chão... e com a mente nas estrelas"?!...

E por falar em estrelas, nos últimos dias,
tenho sentido freqüentes desejos de reler
"OLHAI OS LÍRIOS DO CAMPO"!
Nunca me identifiquei tanto com um personagem,
como com a "Olívia", da história!...
Foi lendo esse belo romance de "Érico Veríssimo",
que muito cedo, descobri a importância das estrelas!...
E desde então, quando tudo fica difícil...
quando a tristeza, a solidão e a saudade,
invadem minha alma...
penso nas palavras de Olívia:

"Olha as estrelas.
Enquanto elas brilharem,
haverá esperança na vida"!

Tenho olhado as estrelas!...
Mas, só consigo "intuir" coisas assim:



No amor, não há pecado;
tudo, tudo, é permitido!
Não existe "o proibido"...
e nem "o despudorado"!


Na comunhão do amor,
nada, nada, é censurado!
No “amar” e “ser amado”,
sentir”, tem doce sabor!


... E como é bom despertar,
ouvindo a voz da ternura!...
E no mel da essência pura,
o coração, lambusar!


(Dilma Damasceno)

APESAR DO DESGOSTO...


O ser humano é uma fonte inesgotável de sentimentos!...
Essa coisa de "falar pelos cotovelos", que tenho...
faz parte da minha natureza! Eu sempre me senti um pouco,
a "Maria" do filme "A NOVIÇA REBELDE", pois,
como ela, não consigo resistir aos apelos do coração!

Essa coisa de "sentimentalismo", que tenho...
também faz parte da minha natureza...
e mesmo que pareça incompreensível,
pode proporcionar maravilhas...
como por exemplo, encontrar um "oásis de calor humano,
num deserto de cálculos e alíquotas
"!

Essa coisa de "fantasia", que tenho...
alimenta e fortalece a minha natureza!...
Não me exorta a disputar coisa alguma...
nem me estimula a ser "mais" ou "menos" do que sou!...
Porém me faz entender que,
vale a pena sonhar e acreditar no amor verdadeiro...
E, que embora o sonho não se realize, o amor verdadeiro, existe!...
Pois se não fosse assim...
não existiria desencanto, esperança, alegria, tristeza,
paixão, ternura, desejo, saudade!

Pensando dessa forma,
é que transcrevo uma sábia citação do extraordinário
GIBRAN KHALIL GIBRAN:

"A neve e as tempestades matam as flores,
mas nada podem contra as sementes
."

Sempre me alimentei de sonho...
com tamanha intensidade, que,
muitas vezes, o sonho se traveste de realidade!...
Mas...
por que não confirmar tudo isso, em versos?



Foi tanto que em “Ti”, acreditei...
e que, “sonhando” e “crendo”, me enganei...
que de “desgosto”, quase enlouqueci!
- Tentei não desejar-te, e desejei!...
- Proibi-me de amar-te, e te amei!...
- Lutei p’ra não perder-te, e te perdi!


Compulsando emoções e sentimentos,
vou extraindo os loucos pensamentos,
e somando aos desejos que senti!...
De tudo que “sonhei” e “acreditei”,
apesar do “desgosto”... agora, eu sei,
que já não sei, como viver sem “Ti”!


(Dilma Damasceno)

quarta-feira, 11 de abril de 2007

DESENHO...




A saudade embaralha os meus sentidos,
e me enlouquece a alma e o coração!...
No espaço livre da imaginação,
vou desenhando os sonhos proibidos!


(Dilma Damasceno)

MUTAÇÕES




O coração que chorava de tristeza,
de repente, se viu vivendo o sonho...
e olhando a vida, com olhar risonho,
admirou, feliz, a natureza!


A alma, enamorada e amorosa,
levitou na ciranda da poesia!...
Mas, bruscamente, a paixão e a fantasia,
disseram adeus ao sonho cor de rosa!


E o coração que amava com doçura,
viu-se outra vez, refém da amargura!


(Dilma Damasceno)

sexta-feira, 6 de abril de 2007

DESABAFO (I)




Andei pensando em “nossa” relação!...
E me dei conta que o seu coração,
não sentiu a dimensão do meu amor!...
Mas... foi tocada pelo seu lirismo,
que me envolvi com ardor e romantismo...
e me entreguei ao “sonho encantador”!...



(Dilma Damasceno)

DESABAFO (II)




Acreditei em "Você", com toda a crença!...
E hoje sinto uma tristeza imensa,
por não ter mais, razões de "ainda" crer!
Dos tempos bons, eu guardo com carinho,
a lembrança gentil do “passarinho”
que fez um ninho em “nosso” alvorecer!...



(Dilma Damasceno)

DESABAFO (III)




No peito em chamas, trépido, a sofrer,
meu coração não pode compreender
porque sua boca, a “outra”, disse “SIM”!
O destino, é credor e desigual!...
A uns, faz bem... A outros, só faz mal!...
Por que “Você” não decidiu, por mim?


(Dilma Damasceno)

quinta-feira, 5 de abril de 2007

RELEITURA EXTEMPORÂNEA!




Alma Lusa!... “Agora”, eu sei
o quanto me enganei!
Perdão, pelo “engano meu”!...
Pois, “dolente”, não cantavas!...
Penar”... também, não penavas!
... Quem vive a penar... sou eu!


(Dilma Damasceno)
04/04/07

terça-feira, 3 de abril de 2007

RELEITURA




Sinto-me triste, "alma lusa",
com teu dolente cantar!
És a minha doce musa!...
Não posso ver-te penar!


(Dilma Damasceno)
03/04/07

REGISTRO



Fantasia!...
Por que migrastes para um novo ninho...
Por que demoras tanto, a regressar?!...


Poesia!...
Tu és a luz que brilha em meu caminho...
Graças a ti, ainda posso amar!

(Dilma Damasceno)

ALLAN, MEU ETERNO AMOR!


Ao meu Filho,
Anderson Allan Damasceno de Medeiros,
uma benção em minha vida!



Com o A de Allan, escrevo amor!
Com o primeiro L, lealdade.
Mais um L, e escrevo liberdade.
O outro A, destino à amizade...
E com o N, então, escrevo ninho!


Faltou rima, mas seja como for,
No verso oculto, que aqui não se lê,
está escrito: ALLAN, amo Você!
E por mais que Você mude de idade,
será sempre p'ra mim, "meu Allanzinho"!


(Dilma Damasceno)
Natal - Dezembro de 2006